Noah meu cowboy inresitivel romance Capítulo 132

Noah

 

 

 

Emma andava me evitando como se eu fosse a peste, desde o ocorrido no banheiro não tive a oportunidade de falar com ele, Emma saiu de casa enquanto eu me banhava, assim que sai do quarto para procurar pela ruiva ela tinha desaparecido, fui à procura de Aaron que com toda certeza sabia onde ela tinha se enfiado, e como eu imaginava Aaron sabia do paradeiro da ruiva.

 

 

Desde aquele dia ela vem me evitando passando seu tempo basicamente todo naquela maldita delegacia juro por deus que tive vontade de invadir aquele lugar, agarrar minha ruivinha e trazê-la de volta, mas caso eu fizesse isso minha cela estaria garantida.

 

 

 

Não podia negar que ela estava fazendo um ótimo trabalho, admito que eu adoro dizer o contrário para irritá-la, é como meu pai diz, pareço uma criança tentando chamar atenção e a única maneira que encontrei para ter atenção de Emma foi provocando-a, por esse motivo sempre que tenho oportunidade eu o faço.

 

 

 

A cidade estava a cada dia mais segura, Emma era boa no que fazia e eu era obrigado a dar meu braço a torce, a cidade agora estava como era a anos atras na época em que eu ela e Aaron ainda éramos pirralhos correndo soltos pelas ruas do vilarejo, sorri ao me lembrar das bagunças que aprontávamos, agora eu me sinto seguro tão seguro que já posso até imaginar meus filhos correndo pelas mesmas ruas que eu corria quando era um pirralho catarrento, filhos sorri com ironia esse era o efeito que Emma causava em mim, observo  o macarrão que acabara de colocar no forno, eu estava cuidando da comida no último mês, sempre preparava um pouco mais caso ela decidisse aparecer .

 

 

Emma costumava amar minha comida assim como eu era apaixonado pela sua, encosto no balcão e observo a parede, penso no tempo que perdi, no sofrimento que causei a ela, a como eu queria voltar no tempo e reparar cada um dos erros que cometi com Emma , infelizmente ainda não inventaram uma máquina do tempo e eu teria que lidar como os erros que cometi do jeito que conseguisse, o problema era que não seria nada fácil, Emma era tão ou até mais orgulhoso do que eu, pelo que a conhecia ela não ia me perdoar facilmente, e pra ser sincero ela tinha todos os motivos do mundo pra não me perdoar, eu ainda não me perdoei por nosso filho.

 

 

No último mês pedi Aaron pra que me levasse até seu tumulo , nosso pai nos acompanhou, olhar aquela pedra de mármore com uma pequena foto foi minha ruina, ver aquele pequeno anjo na foto  com seus  olhos fechados doeu, foi  o mesmo que perder boa parte de mim, não o conheci, mais era como se meu filho tivesse sido arrancado de meus braços, a dor era a mesma, não tive a oportunidade de segurar seu pequeno corpo, Aaron fez o meu papel cuidando de seu velório e enterro por que Emma estava em coma, pensando agora no que nos foi tirado só consigo sentir ódio por Lisa, desde que Aaron me levou ao tumulo de Benjamim sempre me pego frente aquela pedra de mármore é como se meu corpo me levasse até lá e quando percebo me pego ali conversando com aquela pedra fria como se pudesse falar com ele, falo de como gostaria de tê-lo conhecido de como o ensinaria cavalgar pelas nossas terras, como o ensinaria lidar com o gado e as plantações,  volto pra casa derrotado por que não posso ter Benjamim de volta.

 

 

Imagino que essa é a mesma dor que Emma sente ao ir até aquele lugar, sei que a dor que carrego em meu peito não é nem a metade do que ela carrega, observo a pequena de agua que caiu sobre o balcão franzo a testa sem saber o que era aquilo até que percebo uma lagrima escorrer de meus olhos, merda a tanto tempo não choro a última vez que derramei lagrimas foi quando minha mãe foi brutalmente arrancada de nossa família, doía como um inferno a dor da perca com certeza era pior do que qualquer dor física que já tenha sentido.

 

 

Seco meu rosto e trago o nó que se formou em minha garganta, merda a culpa não me deixava em paz, não andava dormindo bem sempre acordava no meio da noite na expectativa de encontrar Emma pela casa precisava me desculpar mesmo que ela não me desse seu perdão, sei que toda e qualquer chance que eu tinha com ela no passado já não existe mais, a perdi e não posso culpar outra pessoa se não a mim mesmo.

 

 

 

Pra minha surpresa Emma apareceu em casa, eu não esperava que ela voltasse hoje, vê-la naquele estado acabou comigo, Emma com certeza não estava bem seus olhos estavam fundos e sua pele mais pálida do que o normal era nítido pra mim o quão fraca ela estava, notei no segundo que ela entrou na cozinha seu torcer de lábios, ela estava passando mal e imagino que o cheiro  da comida fez com que ela se enjoasse ainda mais, a observo atentamente, ela tinha perdido peso, sorri ao perceber que Emma usava uma camisa minha meu peito inflou, ela fica linda usando minha camisa ,   meus irmãos tentaram convence-la a ir ao hospital, enquanto eu observo atentamente sabia que ela não iria aceitar, Emma não gosta de agulhas e a simples menção da palavra hospital a deixava apavorada e foi assim desde sempre , me lembro que sempre tinha que acompanha-la até o hospital quando estávamos juntos. ia levar Emma a força até um médico, mas ela prometeu que iria no dia seguinte se não se sentisse melhor então acabei por concordar.

 

 

 

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