Noah meu cowboy inresitivel romance Capítulo 155

 

Agarro o rádio assim que me aproximo do balcão respirando fundo para acalmar meus batimentos cardíacos, o que aconteceu para que ele me chamasse, Adam sempre tentava se virar sozinho quando aparecia algo na delegacia para ele estar me chamando pelo rádio a situação sai de seu controle ou é algo muito, muito grave

 

- Adam câmbio- prendo a respiração esperando por sua resposta rezando para o que quer que tenha acontecido não seja algo tão ruim assim.

 

 

- Cambio delegada – o chiado do rádio se faz presente – acabamos de receber uma denúncia, parece que alguém encontrou um corpo de uma criança em meio a mata que cerca a cidade- solto o ar lentamente ao ouvir aquelas palavras merda, um corpo, de uma criança, isso so podia significar uma coisa, sinto os pelos de meus braços arrepiarem com a simples ideia de quem cometeu tal ato.

 

 

- Certo estou a caminho me aguarde na delegacia- não espero por sua resposta prendo o rádio em meu cinto e giro meu corpo lentamente, meus olhos buscam os de Elizabeth e minha amiga parecia ter perdido toda a cor ao entender e pensar no mesmo que eu.

 

 

- Pode ir eu cuido de Amber- suspiro aliviada até porque sabia que Amber estaria bem abaixo sua proteção, Elizabeth era sua guardiã desde que nasceu, depois que nos tornamos amigas a fiz madrinha de minha filha porque não havia escolha melhor para exercer esse cargo do que Beth.

 

Assenti marchando rumo a saída da casa, abri a porta e corri até meu carro, não podia ser essa criança morta so podia ser um recado dele, ele estava na cidade e se veio até aqui so queria dizer uma coisa. Ele veio terminar o que começou, entro no carro e dirijo disparada até a delegacia rezando internamente para que eu estivesse enganada dessa vez.

 

 

Encosto o carro na frente da delegacia e caminho até Adam que me agraudava do lado de fora acompanhado de Jack e Joshua, pela expressão seria que os três me encarava pude notar que aquela situação era seria demais e que eles também tinham a mesma suspeita que eu.

 

 

- Alguém já foi ao local- pergunto prendendo o distintivo no colete, na presa que sai de casa não me lembrei de colocá-lo antes. Adam nega com a cabeça- ótimo então vamos iremos em uma só viatura- completo seguindo até a viatura estacionada a frente da delegacia, os três me seguem sem reclamar.

 

- Ninguém foi até lá um lenhador a encontrou correu até sua casa e lingo para delegacia ele disse que nos acompanharia até lá caso fosse necessário- assenti a cada palavra que Adam dizia tentava focar minha mente o máximo possível em suas palavras tentando não ter uma crise de asseidade.

 

- certo – essa é a única palavra que deixa minha boca tento dirigir sem causar uma acidente minhas mãos não paravam de tremer medo era o que eu sentia naquele momento, medo de estar certa, depois de dirigir pelas estradas esburacadas encostei o carro quando Adam apontou a direção que foi indicada pelo lenhador, descemos e seguimos todos juntos em posição de defesa as armas apontadas, em raros casos o assassino voltava no lugar do crime mais não era impossível, eu como um agente já peguei muitos assassino em flagrante por que eles voltam pra pegar algo que esqueceram .

 

 

Mas imagino que esse não vai ser o caso aqui, me embrenho em meio a mata densa, Adam a minha frente e Joshua cobrindo minha reta guarda, enquanto Jack ficou procurando pistas na beira da estrada, Adam para de caminhar repentinamente acabo topando com suas costas por estar perdida em pensamentos.

 

- Oh meu deus – ele exclama surpreso com o que via, contorno seu corpo para ver o que o deixou tão supresso e então cubro minha boca com uma mão.

 

 

- Não pode ser- a pobre garotinha se encontrava deitada em uma poça de seu próprio sangue seus cabelos cuidadosamente penteados, a pequena usava um vestido antes branco mais agora estava completamente manchado com seu próprio sangue, suas pequenas e delicadas mãos entrelaçadas sobre seu ventre e, em seu peito um buraco onde antes ficava seu coração agora tinha uma rosa vermelha que pingava seu sangue e manchava a parte de cima de seu vestido.

 

 

Se eu tinha alguma dúvida antes agora não me resta nenhuma, era ele, ele veio até aqui, cada detalhe no corpo da garotinha assassinada brutalmente só remetia a um único assassino que trabalhava daquela forma e, isso só podia significar uma coisa, ele veio até aqui para me matar.

 

 

- Emma olha isso- Joshua me tira de meus pensamentos as engrenagens em minha cabeça giravam sem parar, me aproximo dele respirando fundo tentando me manter calma, Joshua aponta para algo no chão, meus olhos procuram o que tanto o deixou nervoso, eis então que vejo o bilhete feito da mesma forma que a carta que recebi a algumas semanas atras.

 

 

Olá, querida delegada, fez um ótimo trabalho protegendo os cidadãos dessa cidade, mas será que será tão boa assim na proteção da sua própria família.

Tsc. Acho que não porque enquanto perde tempo com essa garotinha eu tenho outra em meu poder. Agora sim poderei concluir minha obra de arte.

 

 

Trago o nó que se formou em minha garganta não, aquilo era uma armadilha e eu cai feito um patinho, meu corpo congela no lugar a crise de ansiedade me pega de uma única vez , meu peito sobe e desce rápido não consigo respirar, ele me levou pra longe da fazenda, pra longe da minha filha e eu nem me dei conta de que aquilo era uma armadilha, droga Amber estava em perigo os Walter estavam em perigo, fecho os olhos e tento me acalmar não era hora para ter uma crise minha filha precisava de mim.

 

 

- Emma – escuto alguém me chamar longe- Emma – a voz volta a chamar meu nome, braços agarram meus ombros então meu corpo é sacudido brutalmente, me arrancando do mais profundo do meu subi cociente- foco meu olhar em Joshua que parecia bastante preocupado- hei o que ouvi- ele pergunta ainda segurando meus ombros, respiro fundo, Joshua tinha me arrancado de uma crise devia agradecê-lo depois por isso.

 

 

- é uma armadilha ele queria me tirar da minha casa e eu caí feito um pato- Joshua abre a boca espantado com minhas palavras- não toque em nada, fiquem aqui e reúnam todas as pistas- completo virando as costas e saindo daquele lugar que estava me causando calafrios.

Corro até a viatura, Adam saberia como proceder com aquele caso agora eu teria que correr até a fazenda o tempo que gastei indo da minha casa até a delegacia e depois até a mata era tempo o suficiente para que ele chegasse na casa de meu avô, oh meu deus proteja minha filha.

 

 

Tinha que ser rápida e encontrar uma forma de entrar na fazenda de meu avô sem ser vista, a única forma que encontro de fazer isso é indo pela estrada da casa da cachoeira, o problema é que da casa da cachoeira até a cede seria feito a pé já que as cercas impossibilitavam a passagem de carro. Droga soco o volante com força enquanto as lágrimas banham meus rostos, Deus protege minha filha, peço mais uma vê em pensamentos sei que Beth vai fazer de tudo para cuidar dela sei também que Aaron Ethan e Samuel não vão permitir que ele coloque suas mãos sobre a pequena mais nem isso é o suficiente para me acalmar piso fundo no acelerador ignorando os solavancos que meu corpo levava devido os buracos da estrada, aliso a barriga já aparente.

 

 

- Fique tranquilo bebê a mamãe vai proteger sua irmãzinha. - Digo ao vento adentrando a estrada de chão acelero um pouco mais, o tempo era ouro cada minuto que eu demorasse para chegara até lá era um a menos para segurança de Amber.

 

 

Piso no freio ao avistar a casa, deixo a viatura estacionada de qualquer forma, agarro a arma na porta luva e desço a colocando em minha cintura, passo pela cerca e começo a correr, meu corpo tremia a cada novo passo que dava senhor não deixa nada a acontecer com ela, não deixa nada acontecer com eles.

 

 

Escuto um trotar de passo atras de mim não paro pra ver o que era, continuo já sem forças pra dar um passo a mais forço meu corpo a continuar ainda faltava muito até a cede, os passo ficam cada vez mais rápidos e altos a medida que se aproximam de mim, então um belo corcel negro atravessa meu caminho me impedido de continuar minha corrida o cavalo empina ficando sobre suas patas traseiras e relincha alto, sorri em meios as lagrimas, meus lábios tremiam devido a emoção de vê-lo outra vez ali, no omento em que eu mais precisava de ajuda ele surgi.

 

 

- Dom- digo com dificuldade, ele balança sua cabeça como se confirmasse – eu preciso de .... ajuda- minha voz falha, Dom balança a cabeça e gira seu corpo mostrando seu lombo como se me desse a permissão para montá-lo outra vez, soluço agarrando a sua quilina e salto sobre seu corpo, assim que agarro seu pescoço ele começa a correr em direção a cede, Deus obrigado.

 

 

- Vamos Dom mais rápido- peço alisando seu pelo, e assim ele faz seus passos o aumentam parecia voar, pulando as cercas que nos separava da fazenda

 

 

 

 

 

 

 

 

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Noah meu cowboy inresitivel