— Tudo bem, mais agora que tal me contarem o motivo de estarem aqui — o velho Walter gargalha — não quero ser indelicada, mas, o que aprontou dessa vez Ethan — pergunto presumindo que o que quer que seja o motivo para que eles estejam e minha fazenda, tem dedo de Ethan no meio agora só me resta saber o que ele aprontou
— Ele botou fogo na casa — Aaron responde pelo irmão caçula — o advogado de seu avô ofereceu a casa até que a nossa seja construída — Aaron aponta pro irmão mais velho que apoia as costas na cadeira e passa o polegar pela boca da xícara me encarando — o senhor Smith foi ao hospital falar com Noah, sobre o testamento já que seu avô — ele aponta pra mim — deixou algo pra ele — franzi a testa mais logo nego — noventa por cento da herança é sua e cinco por cento de Noah os outros cinco de outro herdeiro que não sabemos quem é — assenti , sem entender por qual motivo meu avô deixaria algo para aquele imbecil , término de beber meu café e continuo com a xícara nas mãos, e quem é o outro herdeiro que receberia cinco por cento dos bens de meu avô, não é que eu esteja preocupada com o dinheiro, é apenas a curiosidade falando mais alto, daria tudo que tenho pra ter um dia a mais com meu avô , o dinheiro não me interessa só queria meu avô de volta.
— Humm tudo bem — pigarreio para controlar a voz— vocês podem ficar à vontade a casa é de vocês, só não entrem no meu estúdio — Noah abre um sorriso largo e me encara
— Tarde demais diaba ruiva — ele fala com descaro — mais não vi nada de interessante lá, acho que alguém perdeu o talento para a pintura — bufo com raiva miserável ele sabe que odeio que se metal com as minhas coisas, ele aumenta o sorriso, fecho os olhos tentando controlar minha raiva
— Imbecil — jogo a xícara para acertar na cabeça do maldito imbecil ah como eu o odeio, ele desvia no último segundo e ri — miserável – completo furiosa.
— Essa foi por pouco — ele se levanta — tem que melhor sua pontaria “delegada “— o ignoro, saindo da cozinha para não matar aquele idiota, caminho com as muletas rumo a porta da casa seria uma longa convivência a não ser que eu não fique na casa, sorri com a ideia não seria nada fácil voltar a pisar naquele lugar, mas era necessário, saio de casa e caminho rumo a porteira, entro no carro e dou ré dirigindo rumo a cidade
esse maldito me paga por suas provocações, tinha que descobrir o porquê de meu avô ter deixado algo pra Noah ,eles não eram próximos, sabia quem eu avô tinha dado uma casa pra Joseph na cidade , o velho capataz e amigo de meu avô, se mudou pra cidade mais continuaria trabalhando agora pra mim , talvez ele soubesse o motivo de o nome de Noah estar no testamento , encosto o carro na frente da delegacia as obras de reforma já tinha sido iniciadas , desço do carro e caminho rumo a porta a simples vista o local precisava urgente de um trato as paredes descascando, as mesas caindo em pedaços ao entrar vejo três policias velhos e prestes a se aposentar, agora entendi por John me disponibilizou alguns agentes do FBI, na entrada uma recepcionista , caminho passando direto por ela que me chama me impedindo de seguir o meu caminho até a minha mais nova sala.
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