Noiva por Contrato - Bella Mia romance Capítulo 14

Resumo de Capítulo 14 Fingindo ser real: Noiva por Contrato - Bella Mia

Resumo do capítulo Capítulo 14 Fingindo ser real de Noiva por Contrato - Bella Mia

Neste capítulo de destaque do romance Bilionário Noiva por Contrato - Bella Mia, Afroditelesfolies apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Uma hora depois, eu estava terminando de fechar a porta do quarto para sair quando o meu telefone vibrou em minha bolsa. Outra mensagem de Dante.

"Te vejo às dezoito, Bella mia."

Eu sorri com a sua mensagem, mas decidi acabar com o flerte por aí. Eu precisava ao menos tentar me controlar. Eu desci ruas abaixo, indo em direção ao centro da cidade. Caminhar sempre me fazia muito bem. Enquanto caminhava e admirava a paisagem, eu pensava no que faria a seguir. Tínhamos um jantar na casa de sua prima, decidi comprar alguns presentes para agradecer a hospitalidade. Dante queria que eu gastasse dinheiro e eu gastaria com o que realmente precisava. Eu entrei em diversas lojas pensando no que comprar. Encontrei um ursinho fofo, colorido e interativo, exatamente o que o bebê da Liah precisava.

Andei um pouco mais e entrei em uma Enoteca, com a ajuda do vendedor escolhi um bom vinho. Afinal, eu li que é uma tradição do país levar uma garrafa de vinho ou algum digestivo quando se é convidado para a casa de alguém. Eu estava me esforçando com o italiano e a ajuda de um tradutor do telefone, obviamente. Faltava encontrar algo para Liah, um arranjo de flores poderia ser o suficiente, já que eu não conhecia bem os seus gostos.

Mas um arranjo de flores se tornaria complicado de levar para o hotel e ainda faltava duas horas para o jantar. E eu também não sabia o endereço para mandar entregarem. Eu decidi me sentar para beber algo em um pequeno bistrô. Depois que fiz o meu pedido, eu decidi ligar para o meu irmão. Depois de falar com a diretora, que me encheu de elogios sobre o meu pequeno. A minha ligação foi transferida para o seu quarto.

— Alô, Karen?

— Oi, meu amor, me bateu uma saudade de você.

Ele deu uma risadinha.

— Você está trabalhando?

Eu me sentia mal em mentir, mas era necessário. Ele era pequeno demais para entender o que nem eu mesmo entendia. Então, uma meia verdade seria o suficiente.

— Gabriel, eu estou na Itália, na cidade de Portofino, lembra? Estou trabalhando para um empresário do ramo de destilados. Já comprei muitos presentes para você assim que eu voltar para a casa, vou te visitar. E teremos uma conversa. Tudo ficará bem, muito em breve.

— Uau! Eu gosto de presentes, mas ficarei mais feliz em te abraçar e não ficar longe nunca mais.

O meu coração doeu e as lágrimas desceram. Eu tentei me acalmar e criei coragem para falar.

— Eu também não vejo a hora. Falta pouco para eu terminar a faculdade. Estou ganhando bem e logo poderemos alugar um lugar decente para vivermos. E ano que vem poderemos viver juntos, encontraremos uma escola semi integral. Vou conseguir um trabalho para ganhar mais e terei mais tempo para passearmos. Viajaremos juntos. E quem sabe um dia passearemos por aqui. Tenha paciência.

— Eu acredito em você, Karen. Mas não fique triste, eu escuto seus soluços. Eu tenho muitos amigos aqui e as tias são bem legais comigo. Elas cuidam de mim, brincam muito com a gente. Eu só sinto saudades.

— Eu também sinto muitas saudades, meu amor. Não se preocupe, logo estaremos juntos.

— Está bom, irmãzinha. Eu te amo muito. Mas agora eu tenho futebol com meus amigos.

Eu enxuguei as lágrimas e entre elas, sorri enquanto falava.

— Está bem, querido, vai brincar e faz um gol para mim. Eu te ligo daqui uns dias. Te amo, beijo.

Ele desligou e eu fiquei parada, olhando tudo à minha volta, tentando encontrar o meu eixo. Eu voltei a minha atenção para o meu problema daquela tarde, as flores para Liah. Talvez eu devesse ligar para o Dante, perguntar o endereço, mas ele poderia estar ocupado, uma mensagem, talvez?

Eu pensei um pouco mais e decidi outra coisa. Caminhei um pouco e encontrei uma floricultura. Eu falei com a proprietária e ela muito gentil, explicou que ficavam abertos até às oito da noite. Então seria perfeito. Escolhi um arranjo e marquei de passar para pegar a noite. Eu agradeci e caminhei para a rua.

Dei mais alguns passos e avistei uma agência de turismo. Uma ideia me passou pela cabeça, então eu entrei, expliquei para a vendedora que precisava de um bônus de passeio. Algo que fosse relaxante, um passeio que se pudesse admirar a vista da cidade. Ela perguntou o nome da pessoa e eu falei que era para o meu noivo. Ela sorriu e continuou a falar sem parar. O problema é que ela falava metade em italiano e outra em dialeto da região. Eu quase não entendia. Ela digitou rapidamente, logo me falou o valor a ser pago. Ela me garantiu que era um passeio que todos adoravam fazer, que a vista era linda. Ela me deu um pedaço de papel com todos os horários para o passeio. Eu olhei o relógio e percebi que já tinham se passado das cinco da tarde. Eu paguei, agradeci e sai para a rua.

Quando eu cheguei no bar, fiquei calma. Ele ainda não tinha chegado. Eu fui até o balcão do bar, pedi uma água com limão para o garçom enquanto eu me sentava. Nada de álcool por enquanto. Pensei comigo.

Enquanto ele apertou a minha mão, eu disse.

— Karen, o prazer é meu.

Eu me virei para Dante e falei.

— Amor, temos que ir para o quarto, comprei algo e...

Vivian, percebendo o olhar de Dante sobre mim, me interrompeu.

— Querem se juntar a nós para uma bebida? Poderemos jantar juntos depois. Conhecendo bem o Dante, não deve ter se alimentando o dia todo e deve estar morrendo de fome. Quando ele pensa em trabalho, deixa tudo para depois.

Ela realmente era muito irritante. Bom, por contrato, eu deveria esperar o Dante responder. Mas eu fiquei imaginando, e se ele fosse o meu noivo realmente? Eu dificilmente ficaria calada. Ela era muito afrontosa e desrespeitosa, merecia uma resposta.

— Agradeço a sua preocupação, você é uma amiga tão primorosa. Mas eu tenho cuidado muito bem do Dante. Inclusive por ter trabalhado tanto durante o dia todo, programei uma noite bem prazerosa para nós.

Dante sorriu para mim, beijou os meus lábios de maneira doce e sensual.

Foda-se, que ele estava fazendo isso para passar ciúmes nela. Apenas por aquela fração de segundos, eu poderia acreditar que tudo era real.

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