Noiva por Contrato - Bella Mia romance Capítulo 39

Antes que eu pudesse falar algo, a enfermeira de antes retornou. Dante beijou a minha testa e sussurrou para mim.

—Vou me apressar para comprar os remédios e algo para você calçar. Eu volto já. Por favor, fique aqui e me espere.

Eu apenas concordei com um gesto de cabeça. Ele foi até a enfermeira e deu o seu melhor sorriso, pedindo para ela cuidar de mim até ele voltar. E ela, claro, se derreteu em sorrisos enquanto ele saía pela porta.

—Desculpe ser intrometida e talvez inconveniente. Mas o seu noivo estava louco, esperando que você despertasse. Ele estava ali quase chorando. Ele realmente parece ser um cavalheiro, um homem maravilhoso e totalmente apaixonado pela senhorita.

Eu agradeci. Ela sorriu e continuou fazendo os procedimentos para a retirada da agulha do soro do meu braço. Ela era muito simpática, me distraiu falando sobre a cidade, os seus pontos turísticos, enquanto me ajudava a me vestir.

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Um tempo depois, Dante entrou no quarto e sorriu para nós. Ele entregou uma pequena caixa de chocolates para a enfermeira que sorriu e o agradeceu. Ela se despediu de nós e saiu do quarto. Dante se aproximou de mim segurando duas sacolas.

—Estes são para você usar agora! — ele me entregou a sacola, ostentando um sorriso maroto em seus lábios.

Eu abri a sacola e encontrei um par de pantufas rosas de unicórnio. Era fofo, hilário, e eu não conseguia esconder o meu sorriso.

—Vai ser engraçado, eu caminhando pelos corredores do hospital usando essas pantufas. — falei entre risos.

—Desculpe-me, Bella mia. Eu confesso que achei fofo e meigo, assim como você. Mas não tinha muitas opções sérias com a sua pequena numeração de pé. Não se preocupe, pois você não vai caminhar até a saída.

—Você não pode me carregar até lá...

Ele ergueu a sobrancelha e, com um sorriso desafiador, me advertiu.

—Não duvide e não me provoque! Eu consigo te levar nos braços até a saída e não vejo problema algum em fazer isto. Mas eu encontrei o doutor no corredor, e ele me aconselhou a usarmos a cadeira de rodas até a saída. O táxi está nos esperando, então...

Ele abriu a porta e a enfermeira que antes estava no quarto entrou com a cadeira de rodas. Dante me pegou em seus braços e me colocou sobre ela. Ele calçou as pantufas em meus pés e, ao mesmo tempo que o gesto me fez rir, me encheu de emoção. Nos despedimos da enfermeira que o ajudou a pegar todas as nossas coisas. Eu tinha que acalmar o Dante, eu sentia que ele estava se sentindo em culpa por mim. E meu estado não tinha nada a ver com o estresse, nem com os problemas da noite anterior. Ele precisava se acalmar e não podia cancelar os seus compromissos para ficar bancando a babá para mim. E o que mais me preocupava era não embarcar naquela noite. E o mais importante, sobre como ficaríamos depois disto.

Ao chegar do lado de fora do hospital, ele me colocou dentro do táxi, entrando em seguida e dando o endereço ao motorista. Assim que o carro estava na estrada, ele alisou a minha mão e sorriu para mim.