Resumo de Capítulo Três - 2 – Uma virada em Nosso Passado de Ninha Cardoso
Capítulo Três - 2 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Nosso Passado, escrito por Ninha Cardoso. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
Parte 2...
— Você tem experiência como garçonete?
— Não - ela mexeu o ombro — Mas eu sempre trabalhei duro em outros empregos.
— Bem, não é um bicho de sete cabeças - guardou a folha na gaveta — Logo você pega o jeito, as meninas vão te ajudar e eu também. Não sou uma feitora de escravos. Gosto de gente trabalhadora e responsável.
— Ah, isso eu sou.
— Ótimo. Pode começar agora mesmo. Os horários nós acertamos mais tarde quando eu fizer a planilha de trabalho incluindo você - explicou — Tem uma hora de descanso e as gorjetas são suas. Alguns dias vai pegar o horário noturno. Algum problema?
— Não, de forma alguma.
Lorena franziu o rosto.
— Quantos anos você tem?
— Farei vinte e sete em breve.
— E não tem ninguém para sair à noite? Um namorado?
— Não!
O modo rápido e frio como ela falou chamou a atenção.
— Certo... Acho que te entendo - ela sorriu balançando a cabeça — Nada de homens em sua vida, não é? Sei bem como é isso.
Lorena não insistiu em questionar nada. Passou os detalhes do serviço, acertou o pagamento e mostrou onde poderia descansar e guardar os pertences.
Ela ouviu com com atenção e se manteve na personagem. Agora que o jogo tinha começado efetivamente era só aguardar o próximo movimento do inimigo e enquanto isso ficaria de olhos e ouvidos bem atentos a tudo.
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No início da noite Mathias chegou à casa da mãe. Márcia estava em casa, o carro dela estava na grande garagem para vinte carros. E ela fazia questão de encher o espaço.
A mãe tinha três carros e ela doze. Nem ele que gostava muito de carros, não tinha tantos assim. Bastava sua pick-up e mais dois esportivos. Tinha um Aston Martin e uma Ferrari.
Passou pelo hall cheio de pinturas caras e outros objetos de arte que as duas amavam colecionar. Quando era pequeno, uma vez ficou de castigo porque a mãe achou que havia quebrado um vaso antigo, quando na verdade tinha sido Márcia e o culpara.
A mãe sempre tivera um comportamento exagerado, em especial com os filhos. Sempre houve atritos entre eles quando mais jovem porque ela queria ditar sua vida.
— Eu nunca vou me casar - deu um sorriso lânguido e provou mais da bebida — E você sabe bem disso.
— Ah, que bobagem - abanou a mão com força — Você tem que parar de ser tão exigente.
— Não sou exigente, apenas não quero vacilar com outra - ele disse frio — Sabe que não me recuperei.
Luiza aumentou os olhos, virando o rosto para que não visse sua cara de reprovação com suas palavras.
— Isso é bobagem, Mathias. Faz muito tempo que...
— Não faz muito tempo - ele a cortou — Na verdade, foi ontem á tarde.
Luiza voltou a olhar para ele e fechou o cenho.
— O que aconteceu ontem à tarde? - questionou depressa.
— Sabe quem voltou? - perguntou com um sorriso estranho e levemente irônico — Anelise.
— O que? - Luiza levantou surpresa — Que Anelise?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Nosso Passado
O poder do perdão é algo muito poderoso é realmente libertador......
Essa coisa de que ela tem q ficar persuadido ele como se ela fosse mãe e ele filho, tá um porre. Homem pode ser machista, liberal, idiota ou o q quiser, mas infantil e inconsequente não dá, pq o azar é dele, mulher não tem q ficar adulando infantilidade....