Resumo de Capítulo Um - 8 – Nosso Passado por Ninha Cardoso
Em Capítulo Um - 8, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Nosso Passado, escrito por Ninha Cardoso, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Nosso Passado.
Parte 8...
— Agora vamos ver quem não vai dormir - Felipe riu.
— Me conta uma história, Felipe?
— Qual você quer?
— A do herói japonês.
— Que história é essa? - Anelise alisou a cabeça do filho e o beijou na bochecha.
— O Felipe está me contando um monte de histórias, mãe - ele riu — Essa ainda falta terminar.
— Vou contar só uma e você vai dormir - Felipe avisou.
— Certo.
Felipe o colocou no chão.
— Você não deveria viajar agora. Ainda está se recuperando - falou para ela.
— Eu também acho - Ludimila pegou Bianca no colo — Dê um beijo de boa noite na mamãe e vamos para o quarto.
— Boa noite, boneca - a beijou — Durma bem.
Felipe ainda pediu que ela adiasse ou o levasse com ela, mas Anelise negou.
— Sou seu guarda-costas - lembrou-a.
— E é excelente - tocou seu ombro — Mas prefiro que fique ao lado das crianças.
— E a gente vai brincar - Alan o abraçou.
— Viu só que serviço bom? - ela riu — Onde vai ganhar um abraço gostoso assim?
— Só mesmo aqui - ele riu e saiu levando Alan pela mão.
***************
Depois de três dias organizando o que faltava para a viagem e em casa, ela pegou um voo para São Paulo.
Ficou hospedada em uma pousada simples de onde sairia na madrugada seguinte para pegar o ônibus que a levaria até São Bernardo do Campo, onde desceria na rodoviária bem em frente da loja de artesanatos que pertencia a Camila, uma prima de Mathias e muito fofoqueira.
Bastava que ficasse rodando pela rodoviária como quem não queria nada até que ela a visse. E se desse sorte, a fofoca chegaria depressa até a casa dele. Como queria que acontecesse.
***************
Ela desceu e pegou as duas malas no compartimento de carga do ônibus. Era estranho retornar após tantos anos, mas se tinha que ser assim ela se acostumaria rápido. Viajou de forma simples para não levantar suspeita de que tinha dinheiro.
As roupas eram bem comuns. Tênis, jeans, camiseta. Sem maquiagem cara, só um batom. Nada de joias ou qualquer coisa que mostrasse que era extremamente rica.
Seu coração começou a disparar no momento em que o ônibus passou pela divisa da cidade e cada vez mais ia ficando mais acelerado. Mas ela estava bem. Tinha planejado isso.
— Obrigada - pegou as malas — Foi por isso que eu vim.
— Ah, claro - mexeu a cabeça — Por causa da casa não é? Vai vender ou vai morar nela?
— Não sei ainda - se fez de indecisa.
— Um mês depois que você sumiu, minha tia retirou as acusações - revelou falando baixo, olhando em volta.
— Ah, é? - mexeu a cabeça devagar — Não sabia disso - puxou o ar — Que bom - sorriu cínica.
Mentira, ela já sabia disso, é claro, mas era bom que Camila desse corda à conversa do passado e logo a notícia chegaria até ele.
— Tenho que ir agora - sorriu falsa — Estou cansada da viagem - ajeitou a bolsa simples no ombro - começava seu plano.
— Certo. A gente se vê por aí.
— Claro.
Ela se virou e saiu puxando as malas velhas, com um sorriso no rosto que só ela entendia. A primeira peça tinha se movido. Agora era só continuar o jogo. E xadrez era seu preferido.
Seu coração já batia mais acelerado. Seria ótimo que tudo corresse bem dessa forma. Poderia finalizar seu golpe de uma vez só e voltaria logo para sua casa, sua família e seus amigos de verdade.
Deixaria mais uma vez Mathias e sua família no passado. E ainda teria uma chance de se divertir, fazendo com eles, o mesmo jogo que fizeram com ela.
Só que agora ela não era uma garota sem experiência.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Nosso Passado
O poder do perdão é algo muito poderoso é realmente libertador......
Essa coisa de que ela tem q ficar persuadido ele como se ela fosse mãe e ele filho, tá um porre. Homem pode ser machista, liberal, idiota ou o q quiser, mas infantil e inconsequente não dá, pq o azar é dele, mulher não tem q ficar adulando infantilidade....