Nosso Passado romance Capítulo 117

Resumo de Capítulo Dezoito - 2: Nosso Passado

Resumo de Capítulo Dezoito - 2 – Nosso Passado por Ninha Cardoso

Em Capítulo Dezoito - 2, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Nosso Passado, escrito por Ninha Cardoso, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Nosso Passado.

Parte 2...

— Eu sinto que meu próprio filho me odeia - ela sentou em uma poltrona perto da janela — Ele nunca vai me perdoar pelo que fiz no passado.

— Quanto a isso, eu não posso fazer muito - mexeu o gelo com o dedo — Cada pessoa tem seu ponto de tolerância - bebeu um pouco do suco — Faça o mesmo que ele, dê tempo ao tempo. Ele está passando por um momento muito pesado - balançou o copo olhando o gelo — Alguns deles por minha causa.

— É, eu sei - suspirou — Mas a grande causadora de tudo fui eu. E Mathias tem o gênio forte.

— E sua filha também, não esqueça.

Uma coisa que Anelise tinha aprendido era que cada um deveria assumir sua parte no problema e arcar com as consequências disso. Não era certo assumir a culpa do outro, nem transferir a responsabilidade.

— Você também está com problemas, não é? - ela se ajeitou na poltrona — Seu cunhado parece que está armando para tomar seu lugar.

— Sim, mas isso não vai acontecer - disse segura — Eu estou de olho nele.

— Você me surpreende muito.

— Que bom. Antes vocês achavam que eu era uma pobretona sem cérebro - disse de propósito.

— Você também não é fácil - Luiza fechou o cenho.

— Graças à você e sua filha - respondeu — Tive que aprender do modo mais difícil, que as pessoas podem ser muito cruéis - estalou a língua — Mas é claro que isso tem o lado bom, também me ajudou a crescer. Então você tem crédito guardado.

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O fisioterapeuta guardava os acessórios que usaram na sessão. Por pouco mais de uma hora, Mathias tinha feito tudo o que o homem mandara, inclusive aceitando ajuda de Felipe.

Mathias suspirou cansado, sentindo o suor na testa. Queria estar em outro lugar, fazendo outra coisa. Sentia a decepção e a ansiedade.

— Se quiser, pode xingar - Felipe disse — Sua cara fechada não nega o que está pensando. E eu faria o mesmo no seu lugar.

— Que inferno - o encarou feio — Não precisa ficar aqui, sei que só faz isso por causa de Anelise. Não quero sua ajuda.

— Verdade, não quero te ajudar - ele rebateu — Mas faço isso por causa de minha amizade com Anelise e mais pelo Alan, afinal você é pai dele.

— Amizade? - ergueu a sobrancelha de modo irônico.

— Não seja desagradável - Felipe fechou a cara — Tenha respeito por ela.

— Porque não a leva de volta para a vida de antes?

— Aí está - Felipe disse firme — Logo poderá correr por aí e voltará a encher a paciência dos outros - riu — Vai se recuperar por completo.

— É verdade - o fisioterapeuta disse — Precisa ligar para o cirurgião e ir até o hospital para novos exames - andou até ele — Eu fico feliz em saber que logo estarei livre de seu mau humor.

Os três riram. Era um pequena vitória, mas ainda assim uma vitória e isso aliviava muito coração dele.

Alan entrou no quarto e o viu de pé. Se aproximou e sorriu tocando sua perna.

— Você andou? - olhou para cima.

— Sim - sorriu feliz por ter a presença do filho ali.

— Posso contar para a mamãe?

— Pode sim - sorriu e alisou sua cabeça — Mas antes, me dê meu celular - apontou.

— Eu vou com ele para dar a notícia do jeito certo - Felipe disse, saindo atrás do pequeno.

Mathias pegou o celular e esperou que eles saíssem do quarto. Andou até a cadeira de rodas e sentou devagar. Precisava fazer uma chamada.

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