Nosso Passado romance Capítulo 122

Resumo de Capítulo Dezenove - 3: Nosso Passado

Resumo de Capítulo Dezenove - 3 – Nosso Passado por Ninha Cardoso

Em Capítulo Dezenove - 3, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Nosso Passado, escrito por Ninha Cardoso, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Nosso Passado.

Parte 3...

Quando ela passou em frente do quarto de Mathias, a porta estava entreaberta e ele a chamou.

— Vai poder falar comigo agora ou vai continuar se escondendo? - perguntou em meio sorriso.

— Não estou me escondendo, Mathias. Tenho muito a fazer e é complicado da forma como estou... Preocupada.

— Preocupada comigo?

— Também... Mas é sobre outros assuntos mais importantes.

— Você parece cansada - ele comentou — Por que não dorme um pouco? - bateu no colchão.

O coração dela acelerou um pouco. Realmente estava cansada, de todas as formas, mas ela estava mais preocupada era com a reunião na própria empresa, onde iria desmascarar Hugo.

— Eu vou para o quarto...

— Não, por favor... Fique aqui comigo - estendeu a mão que ela pegou — Prometo que não vou ficar te enchendo para termos sexo... Bem, não por enquanto - riu — Eu tenho que ficar ainda cem por cento, antes de travar minha coluna novamente tentando parecer um garanhão para você.

Ela gargalhou e ele a puxou para um abraço. Anelise estava cansada, deitou a cabeça em seu ombro.

— Que milagre você estar assim, calmo.

— É que tive um bom tempo para pensar - beijou sua cabeça — E tive um bom conselheiro.

— Quem? - franziu a testa.

— Alan.

— Alan? Meu filho, Alan? - ela estranhou.

— Nosso filho - ele corrigiu — Sabe que fiquei impressionado com o modo adulto dele me questionar?

— É... - ela sorriu — Ele tem esse jeitinho especial.

— Eu tenho que cumprir uma promessa que fiz a ele.

— Qual? - perguntou em murmúrio.

— De que eu nunca mais iria perdê-lo outra vez.

Anelise sentiu os olhos marejarem de imediato. A vontade de chorar que estava acumulada ficou mais forte nesse instante. Era bem a cara de seu filho, ser direto em seus questionamentos.

Mathias a apertou nos braços, sentindo que estava emocionada. Ele também estava. Não era fácil para nenhum deles.

— Eu peço perdão... Por não ter sido o homem que você queria... Por não ter dado a você o que merecia... - sua voz estava pesada — Por ter me deixado envenenar pela maldade de minha família e ter estragado sua vida toda.

Ela chorou um pouco, aliviando o cansaço e o peito. Ergueu o rosto para ele.

— Não estragou toda minha vida - tocou seu rosto — Me deu um filho lindo, inteligente e muito amoroso.

— Fico feliz com isso - mordeu o lábio.

— As coisas não deram certo porque não teriam que dar. Eu sei disso hoje - suspirou — Começamos errado, sem prestar atenção a nada, eufóricos... - secou uma lágrima — E não fomos verdadeiros com o que queríamos um do outro. Isso foi o maior erro. Por isso foi fácil para sua mãe nos afastar.

— Será que pode me perdoar?

Ela fez que sim, engolindo em seco e o beijou. Foi um beijo lento, carinhoso, cheio de emoção. Inesperado. Para ambos. O momento apenas aconteceu.

— Eu me tornei um cínico com as pessoas por causa do casamento de meus pais - enrolou um dedo em seu cabelo — Eu achava que era algo ruim, de fachada, que nunca iria mesmo me casar, a não ser que fosse apenas necessário - encheu o peito de ar e soprou lento — Mas perder você mudou muita coisa. Algumas para pior, eu sei - riu baixinho — Caí em vícios que não tinha antes, cometi novos erros, fiquei grosseiro, relaxado... Me perdi, eu acho!

— E o que mais seu conselheiro lhe disse?

— Que eu deveria cuidar melhor de você - beijou sua testa sorrindo — Ele diz que a mãe é a mulher mais importante para ele e depois a irmã... Garoto sábio - riu — E que ele agora tem dois pais. Um que está aqui e outro que foi para lá - apontou para cima.

Ele coçou a cabeça. Era bem difícil para ele, ainda mais depois de tudo o que aconteceu, mas queria muito uma nova chance de ter a mulher que povoava seus sonhos e pesadelos. Mesmo que para isso ele tivesse que rever seus conceitos.

— Posso fazer terapia, se você achar que ajuda.

— Faria isso? Por mim?

— Por nós. Quero que o Alan tenha respeito por mim e quem sabe um dia, possa me amar e me chamar de pai.

Ela encheu o peito. Sentia vontade de chorar. Estava emocionada e era até de admirar que era por causa dele. Nunca o Mathias de antes cogitaria fazer terapia. Era um grande passo.

— Não vou forçar, mas se ele se sentir bem, não vou me incomodar com isso. Mas você sabe que ele chama Haroldo de pai, anda hoje.

— Sim, eu sei, mas gostaria de tentar conseguir isso pra mim - alisou sua bochecha — Não vou tomar o lugar de seu marido na vida dele, apenas quero uma parte também.

— Tudo bem.

— Eu te amo, Anelise - beijou sua boca de leve.

— Eu sei - ela murmurou.

— E se você sumir no mundo, vou atrás de você dessa vez - beijou seus olhos e seu nariz — Não vai escapar nem que eu vá até a lua - sorriu — Promete que não vai sumir?

Ela apertou os lábios, emocionada. Assentiu com a cabeça.

— Teremos que voltar para casa em breve - ele fez uma cara fechada — Mas continuaremos em contato, não se preocupe. E assim que for possível viajar, você pode ir nos ver lá.

— Não vai se mudar para cá?

— Não. Minha vida não faz parte daqui mais e as crianças precisam continuar a rotina delas.

— Ok... Daremos um jeito - ele sorriu meio sem graça.

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