Nosso Passado romance Capítulo 23

Mergulhe nos cativantes capítulos de Nosso Passado, um envolvente romance Internet escrito pelo talentoso Internet. Com sua trama intricada, profundidade emocional e personagens inesquecíveis, este romance promete uma jornada de suspense e conexões sinceras. Seja você um amante de enigmas misteriosos ou de contos que aquecem a alma, Internet teceu uma narrativa que se gravará em sua memória. Explore as páginas de Nosso Passado, começando com Capítulo Três - 9, e deixe a magia se desdobrar.

Parte 9...

— Anelise, se não se chatear que eu diga, espero que fique atenta ao seu cunhado. Desculpe me meter - ele disse de forma preocupada — Não consigo confiar nele, está tendo uma atitude esquisita ultimamente.

Ela riu. Felipe era muito observador e a pessoa mais desconfiada que ela conhecia, mas devido o seu trabalho, isso era normal.

— Lembra do que sua avó dizia, sobre gente e animais?

— Bem, mas nesse caso você tem que considerar que uma cobra píton, uma caranguejeira e dois camaleões, são meio complicados de aceitar - quis rir.

— E um gato, não se esqueça.

— Ah, é mesmo - ela riu — E agora temos um gato. Ele só está com medo, é isso.

— Pode ser, mas ainda assim vou ficar de olho nele.

— Ok - ela deu uma risadinha — Pode ficar, eu agradeço.

Eles conversaram mais um pouco sobre os assuntos da casa e dos filhos. Felipe fazia quase que um relatório. Depois ela acertou a vinda dele até a casa da avó para trazer algumas coisas que iria precisar e também documentos.

— As crianças já vão deitar, Alan quer falar com você de novo - ele disse com o garoto ao seu lado.

— Está certo, acho que já falamos sobre tudo hoje.

Ele se despediu e passou para Alan.

— Mamãe - ele bocejou — Eu já vou dormir.

— Durma bem, amor. Mamãe te ama muito - disse carinhosa.

— Eu te amo muito mais - ele respondeu dengoso.

— Mas eu te amo muito, muito.

— E eu te amo muito, muitão, demais.

Ela sorriu saudosa e emocionada com o filho. Eles faziam esse joguinho de quem ama mais desde que ele era bem pequeno e ela sempre o deixava ganhar.

— Quando você vem, mamãe? Estamos com saudades de você - Alan disse sonolento.

— Eu também, meu amor, estou com muita saudade.

Anelise se despediu do filho combinando de se verem em breve e pretendia cumprir sua promessa.

Ela foi tomar um banho para depois comer algo. Enquanto a água morna descia por seu corpo, ela pensava em como seria sua vida se nunca tivesse fugido da cidade.

Com toda certeza ela não seria a pessoa que é agora e nem teria a vida tão cheia de responsabilidades e facilidades ao mesmo tempo. Se tivesse se casado com Mathias não teria sido tão amada como foi com Haroldo. Ou seria?

A vida era cruel muitas vezes e também muito generosa em outras. Era difícil até de entender e um pouco irônico também. Ela tinha perdido tanto, entretanto ganhara tanto por outro lado.

Tinha Alan e Bianca para encher sua vida de alegrias. Ambos vieram de homens que ela havia amado. Estava com a mente cheia de pensamentos conflitantes e ninguém para conversar e distraí-la de seus sentimentos.

Foi até a cozinha perdida em seus pensamentos e preparou um mingau de aveia com chocolate e foi para o quarto da avó, onde ficou até tarde, pensando na vida e se sentindo sozinha, com um aperto no peito por estar ali sem a presença da avó.

A imagem de Mathias estava presente também, mas era de Haroldo quem sentia mesmo a falta e saudades.

Quando deitou ficou rolando de um lado para outro sem pregar o olho. Ligou a tevê e marcou o tempo para que desligasse sozinha e se ajeitou, vendo um filme antigo reprisado que gostava muito e já tinha começado.

Isso iria distrair sua mente um pouco.

Autora Ninha Cardoso

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