Nosso Passado romance Capítulo 29

Resumo de Capítulo Quatro - 6: Nosso Passado

Resumo de Capítulo Quatro - 6 – Capítulo essencial de Nosso Passado por Ninha Cardoso

O capítulo Capítulo Quatro - 6 é um dos momentos mais intensos da obra Nosso Passado, escrita por Ninha Cardoso. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Parte 6...

Eles terminaram de comer e Felipe levantou, deixando a louça usada na pia.

— Infelizmente, não vou poder ficar, mas eu volto como combinamos - ele lhe deu um beijo leve no rosto.

— Volte logo - apertou os lábios — Sinto falta de um rosto amigo ao meu lado - apertou seu braço.

— Nós também estamos com saudade de você e as crianças não param de falar.

— Não deixe que os dois façam bagunça em casa.

— Não se preocupe - ele sorriu e a abraçou.

Antes de sair, Felipe parou e se virou para ela, a olhando de modo carinhoso e preocupado.

— Por favor, Anelise, cuide-se bem. Cuidado com essa gente. Lembre-se de que Haroldo fez tudo para manter você protegida do que lhe fizeram. E eu ainda estou aqui. Tenho receio de que se subir muito alto, possa cair e se machucar de novo.

Ela ficou emocionada pelo carinho de Felipe e sabia que ele tinha razão no que dizia.

— Eu entendo - o abraçou de novo — E agradeço por você estar sempre comigo - beijou sua bochecha de leve.

Quando Felipe saiu, viu que um carro passou devagar em frente da casa e fechou a cara, observando enquanto o carro seguia. Só faltava gente curiosa remexendo na vida dela. Acenou para ela e saiu para pegar o carro alugado e voltar o quanto antes.

— Eu ligo hoje à noite para mais informações - ele disse antes de ligar o carro.

Ela ficou olhando o carro seguir até que virou a esquina e fechou a porta. Tinha meia hora para sair e ir ao restaurante. foi ótimo ver Felipe logo cedo, mas não gostou que Hugo o enviasse sem falar com ela antes. Tinha dito que não havia pressa.

***************

A campainha tocou de novo. Ela achou que talvez Felipe tivesse esquecido de algo. Foi atender rápido e para sua surpresa, era Luiza, parada em sua porta.

Depois de um segundo Anelise sorriu debochada e a olhou parada em sua pequena varanda, destoando de tudo ali. Dura como uma das colunas que seguravam o telhado.

Em sua roupa cara, toda de marrom, o cabelo preso e mãos nervosas que apertavam a alça da bolsa cara de grife.

— Nossa... A realeza em minha humilde residência - fez uma cara de espanto, brincando com a outra — Será que vai ter coragem de pisar no mesmo chão que eu? - ela inclinou a cabeça rindo.

— Quero lhe falar - Luiza disse rígida, feição fechada.

— Ah.. - ela balançou a cabeça e ficou de lado para que a mulher passasse. Fez um gesto com a mão para entrar.

— Você já aceitou meu dinheiro antes - Luiza disse nervosa.

— Eu fui embora sem nada - ela respondeu calma.

— Isso não é verdade. Eu dei um envelope cheio de dinheiro para você.

— Envelope esse que eu joguei no chão do seu hall quando passei correndo - ergueu a sobrancelha — Nunca vi a cor do dinheiro. Não quis.

— É mentira - a acusou.

— Ache o que quiser - ela inclinou a cabeça para a frente sem desviar o olhar — Eu não me importo. Você entende de mentira.

— Eu quero que você vá embora! - ela ordenou.

— Mas eu não vou- ela deu uma risadinha — Tenho assuntos pendentes na cidade a resolver.

— Se afaste do meu filho - ela ordenou de novo com a postura rígida e a voz fria — Ele nunca amou você. Nem mesmo a procurou quando fugiu. Não percebe isso?

— Percebo sim - respondeu seca — Na época eu era ingênua para ver a verdade - ela tinha admitido essa triste verdade há muito tempo — E não vim aqui atrás do seu filho, minha avó faleceu. Ele foi quem apareceu aqui... Assim como você.

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