Nosso Passado romance Capítulo 31

Resumo de Capítulo Cinco - 2: Nosso Passado

Resumo de Capítulo Cinco - 2 – Uma virada em Nosso Passado de Ninha Cardoso

Capítulo Cinco - 2 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Nosso Passado, escrito por Ninha Cardoso. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Parte 2...

Luiza andou até o barzinho e serviu mais um pouco do vinho, bebendo calmamente enquanto pensava, relembrando o passado. Ela não tinha desculpas para as atitudes do passado e pelas crueldades que cometera. Apenas tinha sido o certo na época.

Ela também havia sofrido, mas foi sua opção. Já Anelise e Mathias tinham sofrido por seus atos de maldade, sem se importar com os outros, só com ela.

Era uma união que ela sabia que não terminaria bem e agora não queria que as pessoas voltassem a comentar sobre seu passado com o retorno dela. E nem sobre o que ela mesma havia sofrido muito antes disso.

Agora ela estava em uma encruzilhada. No fundo tinha agido por medo também, não só preconceito. Tentou impedir que o passado se repetisse e só aumentou o problema. Anelise a desafiou e não tinha medo dela agora.

Luiza não revelou que dois meses depois, contratou um detetive particular para encontrá-la, coisa que se mostrou impossível e após seis meses de busca ela desistiu.

Anelise simplesmente sumira do mapa. O detetive lhe garantiu que estava morta ou fora do Brasil. Não havia pistas dela por ali e mesmo em outros estados. Nem mesmo em um obituário.

Isso lhe pesou na consciência. Chegou até a pensar que talvez ela tivesse morrido tentando abortar. Isso acontecia muito. Ficou meses horrorizada com essa ideia, até que a deixou de lado.

A avó dela nada sabia, nunca viajou e nunca recebeu visita da neta. Pensou nela sozinha, com pouco dinheiro e grávida. Sabia que para ela seria muito já que era pobre, mas logo o dinheiro acabaria. Até então ela achava que tinha levado o dinheiro na fuga, mas Anelise foi firme em negar.

— Márcia... Lembra-se que eu entreguei um envelope com dinheiro para Anelise, quando ela estive aqui na última vez?

— Hã... Acho... Acho que lembro sim - disse meio desconfiada — Porque?

— Ela me garantiu que não levou nada quando saiu.

— Ah, deve ser mentira - gesticulou nervosa — Deve ser mentira. Não tem como ela não ter levado.

— Não sei, ela me pareceu muito honesta - deixou o copo em cima do balcão.

— E o que ela fez com o bebê? - Márcia se encostou no balcão — Ela tirou a criança?

— Não me disse.

Caminhou até a varanda e esfregou os braços. O vento soprava frio. Como um aviso do que viria.

Anelise tinha toda razão em odiá-la. Ela merecia. Se havia alguém que era culpado de verdade, esse alguém era ela.

Ela sabia o que era ser pobre e não considerou isso quando armou todo o golpe. Ficou cega. Ela mesma havia se casado para fugir da humilhação da pobreza. Se casara com Manuel Mazzaro para ter dinheiro e nunca o amou.

Seu verdadeiro amor tinha ido embora com outra e sua única saída tinha sido o casamento sem amor para esconder sua vergonha. Ela sentia o peso até no fundo do coração.

— Mãe?

Ela se virou para a filha e suspirou. Teria que passar por essa nova provação. Talvez se as duas fossem mesmo implorar para o bom senso de Anelise e lhe dessem um bom valor, ela acabasse cedendo. Agora já não tinha jeito, o mal estava feito e não havia como voltar atrás.

Não teria netos de Mathias, seu filho preferido. Ele não pensava em se casar e dificilmente cairia no golpe da barriga com alguma moça que tentasse agradá-lo. Teria que se conformar.

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