Nosso Passado romance Capítulo 45

Resumo de Capítulo Sete - 1: Nosso Passado

Resumo do capítulo Capítulo Sete - 1 de Nosso Passado

Neste capítulo de destaque do romance Romance Nosso Passado, Ninha Cardoso apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Parte 1...

Anelise se espreguiçou e abriu a boca com um bocejo grande. Gostaria de ficar dormindo um pouco mais, no entanto tinha duas coisas importantes a fazer.

Ir ao restaurante manter seu disfarce e entregar as pastas com as anotações que fizera para os diretores da Free Carnes e se tudo corresse como queria, ainda naquela semana já teria a conta deles para si.

Estava na cozinha quando a campainha tocou e ela quase se arrastou, com preguiça. Olhou pelo olho mágico da porta. era Mathias. Não o esperava em sua casa. Ajeitou o cabelo e esfregou o rosto para espantar o sono.

Ainda estava usando o pijama de algodão embaixo do roupão, mas não dava para trocar de roupa agora.

Abriu um pouco a porta e viu que ele estava bem vestido para aquela hora da manha. De certo iria para a empresa. Ela manteve a feição limpa e tranquila, sem demonstrar emoção.

— O que faz aqui, Mathias? - perguntou calma — O restaurante ainda não abriu, portanto não estou atrasada.

— Sei disso. O que não sei é onde você esteve o final de semana - disse sério.

— O que? - ela franziu a testa. Ele tinha notado sua ausência? — Como sabe que eu não estava aqui?

— Porque eu vim procurá-la.

— Oh... - ergueu o queixo — E porque? - ela deu de ombro — Clarice não deu conta do seu tesão? - o provocou.

— Meu tesão não é por ela - se aproximou a encarando — E onde você esteve?

— Fui ver um amigo - disse displicentemente e sorriu.

— Aquele amigo? - apertou a mandíbula.

— Sim - ela mexeu a cabeça — Fui ver Felipe.

Os olhos dele escureceram.

— Vocês transaram?

Ela ficou um segundo assimilando a pergunta e depois começou a rir, o encarando. Sempre o mesmo. Um machista e com o mau hábito de tirar conclusões precipitadas.

— Por que a curiosidade? - ela ergueu a sobrancelha — É algum tipo de fetiche, por acaso?

— Não seja engraçadinha - ele fechou a cara — Responda.

Anelise encostou a cabeça na porta, o encarando com um sorriso provocativo.

— Não tenho que responder nada. Apenas vá embora, Mathias - disse calmamente. No fundo sentia um certo prazer em ver que ele estava incomodado.

Ele colocou a mão na porta e empurrou, mas ela não largou e nem desviou o olhar do dele.

— Me deixe entrar, Anelise - ela ficou calada — Por favor - pediu suave — Preciso falar com você.

— Eu sei, eu me lembro - ele comentou suave.

— Porque veio aqui? - mordeu a ponta do bolo.

— Queria te ver - assumiu — Falei com o vizinho da frente. Ele me disse que não a viu, que tinha saído na quinta e não voltara. Pensei... Que tivesse fugido de novo.

— E porque eu faria isso agora? - continuou sem se alterar.

— Você já fez isso antes.

— É verdade, mas eu fui obrigada. Me acusaram de coisas que eu não fiz e ameaçaram me prender.

— Quem não deve, não teme.

— Isso não é verdade - ergueu a sobrancelha — Eu não devia - pegou a xícara — Mas temia. Era muito jovem - abanou a mão — Caí em uma armação e não tinha quem me defendesse.

— Foi descoberta, não é? - ele perguntou zombando — E minha mãe e irmã viram sua verdadeira face. Uma pequena ladra aproveitadora.

— São falsas acusações - cruzou os braços sobre a mesa, se inclinando para a frente.

— Você só queria ter vantagens, queria meu dinheiro - acusou.

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