Nosso Passado romance Capítulo 65

Resumo de Capítulo Nove - 6: Nosso Passado

Resumo do capítulo Capítulo Nove - 6 do livro Nosso Passado de Ninha Cardoso

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo Nove - 6, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Nosso Passado. Com a escrita envolvente de Ninha Cardoso, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

Parte 6...

— Vou sair logo cedo, talvez não a chame.

— Bobagem. Eu acordo cedo também e tomamos o café juntos. Pode me chamar.

— Mas amanhã é sábado. Vai trabalhar no restaurante?

— Não. Semana que vem pego duas noites.

— Quando vai parar com isso?

— Em breve. Por agora está me servindo e até divertindo, especialmente em importunar Luiza e a filha.

Felipe foi dormir e ela ainda ficou um tempo acordada, pensando no que ele dissera. Mas o passado não se muda, apenas se aprende com ele e tenta não se repetir os erros.

***************

— Quando chegar eu ligo para avisar - Felipe se despediu com um abraço.

— Obrigada por ter vindo. Sinto muito lhe dar tanto trabalho.

— Eu gosto - ele sorriu — E pense no que conversamos. Qualquer novidade eu te informo.

— Diga aos meus bebês que eu os amo muito e logo estarei de volta em casa.

— Pode deixar.

Ele acenou de dentro do carro e ela fechou a porta, voltando para a cozinha para terminar de tomar seu café da manhã. Poucos minutos depois sua campainha tocou insistente. Ela suspirou. Só podia ser Mathias pela insistência.

Ajeitou o cabelo e fechou o roupão, indo até a porta devagar, preparando o espírito.

— Até que enfim - ele disse de cara fechada e entrando.

— Bom dia - ela foi irônica — Pode entrar.

— Vi o seu amante saindo - ele soltou sem controlar a língua.

Ela respirou fundo aumentando os olhos.

— Sério? De manhã cedo? - balançou a cabeça colocando as mãos no quadril — Você é impossível - passou por ele para continuar o que estava fazendo.

— Porque não assume? - ele parou à porta imitando-a com as mãos no quadril.

— Assumir o que, exatamente? - mordeu a torrada com geleia calmamente.

— Eu vi o homem saindo daqui.

— Que bom, não tem que trocar os óculos - ele pegou um cigarro — Não fume aqui dentro. Eu não gosto desse fedor - ele guardou o cigarro de volta — Você deveria parar, é um péssimo hábito e muito desagradável para quem não fuma.

— Burra - ela repetiu.

Um sorriso triste cruzou os lábios dele.

— Eu sinto muito - ele começou devagar — Eu sempre gostei muito de tudo o que me dava. Achava que você me amava.

— E amava mesmo - ela mexeu de lado no cabelo — De uma forma burra - puxou o ar fundo e exalou devagar — Mas eu era imatura. Coloquei você em uma posição difícil - viu o espanto no rosto dele — Você nunca quis mesmo se casar comigo - apertou os lábios — Só me pediu porque eu era virgem e não teria continuado com você sem um compromisso sério - tocou de leve a mão dele — Eu entendo agora - murmurou.

O clima ficou nostálgico. Ela ficou acordada até tarde pensando no que Felipe havia dito sobre ele ser uma vítima também. Ativou outras memórias e a fez analisar os acontecimentos de outro ângulo. E pensou muito.

— Você me surpreende hoje como antes - apertou os dedos dela — Nunca sei o que vem depois - suspirou — A culpa não foi sua, eu errei muito mais.

Ela gostou dessa parte da conversa.

— Tudo bem, você não estava sozinho nessa. Eu errei em mentir sobre minha idade para você. Achou que eu era experiente.

— Eu fiquei louco de desejo por você. Era linda... Ainda é - sorriu de leve — E ainda sou louco por você. Agora que voltou, não consigo dormir direito pensando em ter você embaixo de mim.

O coração dela deu um pulo na batida. O que estava acontecendo ali?

— Também me sinto assim - deu de ombro — Para mim você era tudo o que importava.

— Nunca é tarde para recomeçar, Anelise.

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