Resumo do capítulo Capítulo Onze - 6 de Nosso Passado
Neste capítulo de destaque do romance Romance Nosso Passado, Ninha Cardoso apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
Parte 6...
Felipe abriu a porta e fechou a cara ao ver Mathias ali.
— Anelise... Tudo bem?
Ela o olhou e assentiu.
— O senhor Mazzaro já vai embora, Felipe.
Mathias fechou os punhos e rangeu os dentes olhando de um para outro. Sua mente estava confusa. Quem seria ele nisso tudo? Um novo amante?
Outro carro parou de vez e eles viram Luiza descer pálida.
— Ah, claro... - ela bateu as mãos ao lado do corpo — De novo a família monstro vem me ameaçar - ironizou — Já chamou a sua irmã também?
O choque no rosto de Mathias era óbvio. Ele jamais pensaria que ela seria capaz de fazer tal coisa. A tinha como uma qualquer, como uma pobre menina.
Luiza se aproximou e olhou para Felipe com medo estampado no rosto envelhecido.
— Quem é você? - Luiza perguntou se sentindo incomodada pela presença do homem estranho.
— Eu sou Felipe Roussô - ele parou ao lado de Anelise de modo protetor — Sou acionista da empresa... E guarda-costas perticular de Anelise.
— Guarda-costas? - ela repetiu.
— Exato - ele deu um sorriso frio — Para o caso de pessoas más e sem caráter - a encarou forte — Tentarem prejudicar minha amiga. Anelise não está mais à sua mercê , ela não tem medo agora.
Mathias franziu o cenho. Porque essa acusação direta à sua mãe? O que Anelise lhe dissera?
Ele deu um passo para a frente e Anelise se pôs entre os dois, prevenindo um conflito físico. Já ia falar quando as crianças saíram de dentro de casa correndo e gritando. Ela gelou.
— “Mami, mami”... Eu estou ganhando do Alan - Bianca ria e puxava uma boneca pelo cabelo — Olha mami.
— Eu que estou deixando você ganhar - Alan gritou e fez cócegas na irmã — Se não você chora.
Felipe foi rápido e pegou Bianca nos braços, mas Alan se agarrou à cintura da mãe, cutucando a perna da irmã, brincando.
— Depois a gente pode tomar sorvete, mãe? - ele sorriu — É que está calor hoje.
— É claro que podem, meu amor - ela sorriu escondendo o medo de tudo ser descoberto. Mathias e a mãe encaravam as crianças sem entender o que acontecia — Agora vão para dentro que a mamãe está resolvendo um assunto aqui.
— Ok, mãe - Alan olhou para o homem alto que o encarava e depois para a mulher mais velha — Oi - abanou a mão.
— Vamos, Alan - Felipe segurou em seu ombro e entraram.
— Tanta emoção junta - a olhou frio — As novidades nada agradáveis sobre a empresa foram demais para ela.
— Não queira me culpar - o cortou — Sua mãe não é uma criança inocente. Negócios são assim.
— Você não tem coração? - reclamou nervoso.
— Com relação a ela não - respondeu sem sentir culpa — É só um chilique. Está muito calor hoje.
— Não pensei que fosse tão fria assim.
— Eu fui uma boa aluna - rebateu.
A sirene da ambulância se fez ouvir e Mathias levantou para guiar a direção. Luiza abriu os olhos piscando devagar e olhou para Anelise ao seu lado.
— Seu filho... - ela apertou o braço de Anelise — A criança... É meu neto...
— Não fale - ela segurou sua mão — A ambulância chegou. Você vai ficar bem.
— Meu neto... - fechou os olhos, lágrimas vindo — Eu sei que é... Sinto muito - sua voz estava fraca.
— É... Eu também sinto - suspirou fundo.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Nosso Passado
O poder do perdão é algo muito poderoso é realmente libertador......
Essa coisa de que ela tem q ficar persuadido ele como se ela fosse mãe e ele filho, tá um porre. Homem pode ser machista, liberal, idiota ou o q quiser, mas infantil e inconsequente não dá, pq o azar é dele, mulher não tem q ficar adulando infantilidade....