Novo Começo Após o Renascimento romance Capítulo 7

"Você tem uma belíssima noiva, Sr. Calshaw. Você deveria cuidar melhor dela."

O rosto de Lucia mudou quando ouviu isso.

'Que cretino!'

Ele realmente não se importava em fazer um grande alarde por nada.

Vendo Alonso partir, Kelvin murmurou com desdém: "Ele é mesmo uma ovelha negra."

Lucia franziu os lábios.

Para a sua sorte, Kelvin era arrogante demais. Dificilmente lhe passaria pela cabeça que Lucia poderia ter algo com um homem como Alonso.

No entanto...

Lucia não pôde deixar de sorrir com escárnio.

'É, mas essa ovelha negra é alguém que você, Kelvin, não pode superar, não importa o quanto tente!'

"Vamos." Lucia pegou o braço dele antes de voltar para o salão de festas.

Desta vez, ela parecia muito mais extrovertida do que antes.

Ela cumprimentava e conversava com as pessoas que se aproximavam de maneira educada, além de beber um pouco. Ela se saiu muito bem em seu papel de jovem da alta sociedade.

Kelvin ainda estava um pouco surpreso com a mudança súbita de Lucia. Ele não pôde deixar de perguntar: "Devo dizer que você mudou muito. Antes, você nunca falava com estranhos, mas agora parece fazer isso muito bem."

Embora ela não socializasse muito em sua vida pregressa, não era por falta de aptidão.

Com um sorriso, ela o bajulou: "Olhe para você! É tão bom nisso. Tenho que me esforçar muito para chegar aos seus pés."

Kelvin encarou suas palavras como um elogio.

Ele estava de bom humor. "Tolinha, se sou tão bom nisso é com o único objetivo de te dar uma vida melhor."

Lucia sorriu sem dizer nada.

"Além do mais, vou ficar angustiado se você precisar se envolver em tantas atividades sociais que não gosta."

"Farei o que está ao meu alcance." Lucia o odiava por sua hipocrisia.

Felizmente, aquela conversa foi interrompida.

As luzes no salão, de repente, diminuíram.

O leilão beneficente iria oficialmente começar.

Então, um homem caminhou para o meio do palco enquanto um feixe de luz descia sobre ele.

"Boa noite, senhoras e senhores! Desejo a todos os ilustres convidados da festa anual beneficente de Parkland às boas vindas. Em nome de toda Parkland, gostaria de agradecer a sua presença..." As palavras do homem atraíram a atenção do público.

Em poucos instantes, o discurso de abertura foi concluído.

Sem perder tempo, o anfitrião descreveu e leiloou os itens doados para a caridade um após o outro.

Diante do palco, algumas pessoas conversavam tranquilamente sobre os itens expostos.

Kelvin também tomou a iniciativa de perguntar à Lucia: "Gostou de alguma coisa? Vou te dar de presente de casamento."

Os olhos de Lucia se moveram ligeiramente enquanto pensava sobre o assunto.

Ela não pôde deixar de lembrar que, no início do leilão beneficente, Kelvin a ligou e fez esta mesma pergunta no passado. Como ela havia dito que não, seu noivo deu o item leiloado para Raelynn, que expôs acidentalmente o fato, causando uma enorme comoção em Parkland. Naquela época, Lucia ainda se dava ao trabalho de explicar esse tipo de situação em suas redes sociais.

Só de pensar nisso, ela quis bater com a cabeça na parede.

No entanto, ela o respondeu: "Ouvi dizer que o último item do leilão é uma safira da coroa da rainha Anna do século XVIII. Eu vi a foto e a achei belíssima."

"Está bem", Kelvin concordou de imediato.

Ele ficou um pouco surpreso com o pedido de Lucia. Ela não só nunca gostou dessas coisas, como sempre preferiu poupar o dinheiro dele. Embora ele tivesse prometido arrematar um bracelete para Raelynn esta noite, estava claro que isso não caberia mais em seu orçamento.

Lucia, por sua vez, nem tentou ler a mente dele, voltando toda a sua atenção para o palco.

Demorou, mas o momento tão aguardado chegou.

O último item do leilão.

O anfitrião tratou de exagerar bastante na introdução, dando início aos lances com uma batida de seu martelo de madeira. "O valor inicial para esta safira é de cinco milhões e cem mil. Quem dá mais?"

Na plateia, muitas pessoas começaram a dar seus lances. "Seis milhões!"

"Seis milhões e quinhentos mil!"

"Seis milhões e oitocentos mil!"

"Dez milhões!" Uma voz masculina familiar soou na multidão de repente.

Ela não pertencia a Kelvin.

Ele estava prestes a levantar a mão quando foi surpreendido com o valor anunciado.

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