Novo Começo, Nova Vida romance Capítulo 109

O pescoço e a área ao redor também estavam cobertos de finas gotas de suor.

"Paola, você tem certeza de que está bem?" - Mateus parou o leite que estava prestes a beber, e perguntou preocupado.

Paola continuou balançando a cabeça.

Mateus abaixou o olhar e viu que ela estava pressionando a parte inferior do abdômen, franzindo a testa, disse: "Paola, você está com dor de estômago?"

Paola se virou e, assentiu após um momento de contato visual com Mateus.

Depois de terminar o leite em um só gole, Mateus disse em um tom de comando: "Vamos para o hospital!"

Mas Paola disse: "Sr. Faria, isso não é necessário..."

Mateus estendeu a mão para deter uma garçonete que passava: "Senhora, podia ir até a farmácia mais próxima e compre um remédio para o estômago para mim, por favor?"

A garçonete concordou rapidamente e, foi comprar o remédio depois de falar com o supervisor.

Mateus então pediu um copo de água com mel para Paola e, depois que ela o bebeu, perguntou gentilmente: "Está se sentindo um pouco melhor?"

Paola ainda balançou a cabeça.

Vendo o desconforto de Paola, Mateus disse com autoridade: "É melhor voltar e descansar!"

Assim que Paola voltou para o quarto, a garçonete chegou com o remédio.

Mateus seguiu as instruções da embalagem, colocou dois comprimidos na palma da mão e depois disse para Paola, que estava deitada no sofá: "Paola, abra a boca, está na hora de tomar o remédio".

Ao ouvir a voz de Mateus, cheia de ternura e preocupação, Paola mal podia acreditar que estava vindo dele.

"Você não ouviu? Está na hora de tomar o remédio, abra a boca." - Mateus continuou.

Paola tentou se sentar, mas Mateus pressionou seus ombros, dizendo: "Deite-se, eu vou te ajudar!"

Ao ouvir isso, Paola sentiu uma onda inexplicável de emoção.

Durante esses cinco anos, criando seus filhos sozinha, muitas vezes ela realmente se sentia exausta, frequentemente adoecendo de tanto cansaço.

E, sempre que ficava doente, tinha que comprar e tomar o remédio sozinha, sem ninguém por perto para cuidar dela.

Ao fechar a porta do quarto, Mateus não resistiu e a aconselhou novamente: "Paola, me avise se você precisar de alguma coisa. Não force!".

"Ok."

Uma hora depois, Mateus terminou a reunião e saiu do quarto, encontrando Paola enrolada no sofá, o que imediatamente o preocupou.

Ele se aproximou rapidamente dela e se assustou assim que a viu.

Ela estava coberta de suor, com o rosto mais pálido do que antes.

"Paola?" - Mateus chamou nervosamente e estendeu a mão para tocar seu ombro.

Mas Paola não teve nenhuma reação.

Meu Deus!

Ela não poderia ter desmaiado de dor, poderia?