Novo Começo, Nova Vida romance Capítulo 1100

"Mateus, você poderia não fazer isso?"

"Se continuar assim, vou embora."

Paola expressou-se com irritação.

Mateus rapidamente se desculpou: "Desculpe, eu estava apenas brincando com você."

"Coma o macarrão, coma logo, senão vai ficar grudado."

Paola, no entanto, havia perdido o apetite.

Ela largou os talheres e se levantou, dizendo a ele: "Mateus, obrigada pelo macarrão."

"O sabor estava bom."

"Mas não precisa mais fazer para mim."

Deixando essas palavras, Paola saiu.

Após voltar para casa, Paola ligou a torneira, mas ainda estava sem água.

Também não havia eletricidade.

Ela não sabia o que havia acontecido.

Ela pensou em perguntar ao síndico, mas não tinha o número de telefone dele, então teve que ir até Mateus.

Mateus estava prestes a sair.

"Sra. Martins, você precisa de alguma coisa?" - Mateus perguntou, sério, enquanto olhava para Paola com um olhar ligeiramente enigmático.

Paola sorriu e disse: "Mateus, você tem o número do síndico? Minha casa está sem água e luz, preciso ligar para ele para saber o que está acontecendo."

"Eu tenho!" - Mateus respondeu honestamente.

"Você poderia me passar? Obrigada." - Paola pediu.

Mateus, entretanto, a olhou em silêncio, pensando, você não disse que não temos mais nada a ver um com o outro? Por que eu deveria lhe dizer?

Paola parou, virou-se e lançou-lhe um olhar furioso antes de entrar correndo em casa.

Esse homem, sabendo que ela estava sem água e luz, não pensou em ajudá-la, mas dizia que ela era a mãe do filho dele?

Se ele realmente se importasse com ela, como ele sempre dizia, e a considerasse a mãe de seu filho, ele deveria ter se preocupado com o fato de ela estar sem água e luz, morando sozinha.

Mas não, ele só sabia importuná-la!

Não queria ajudar com o que realmente importava.

Paola entrou em contato com o síndico, que lhe informou que investigaria o motivo e a responderia o mais rápido possível.

Depois de falar com o síndico, Paola arrumou sua mochila e foi para a faculdade.

Após esse dia, ela precisava voltar a frequentar as aulas com seriedade, pois devido ao incidente, estava há quase um mês sem ir e precisava recuperar o tempo perdido, para não correr o risco de reprovar nas provas finais.

Quando Paola chegou à faculdade, a maioria dos colegas de classe a cumprimentou, o que a deixou um pouco surpresa.

Ela se lembrou de que, durante seu tempo na universidade, poucas pessoas a conheciam, e ela se sentia tão insignificante como poeira na instituição.