Novo Começo, Nova Vida romance Capítulo 120

"Sr. Duarte! Vamos deixá-lo ir assim mesmo?" - Um dos homens de preto expressou sua insatisfação, apertando os punhos com um som de estalo.

"Você está surdo?!" - Diego explodiu de raiva.

Ao ver Diego enfurecido, o homem de preto apenas se afastou, observando Mateus desaparecer diante de seus olhos.

O que o homem de preto não compreendia era que Sr. Duarte também era habilidoso, por que não conseguiu superar um inútil? E ainda por cima foi espancado até ficar irreconhecível?

E o mais importante, parecia que ele teve que suportar a raiva e deixá-lo ir?

Assim que Mateus e Paola entraram no carro, Paola não pôde evitar de perguntar: "Sr. Faria, o que aconteceu entre você e Diego?"

Mateus lançou um olhar de soslaio para Paola e disse: "É melhor não se meter!"

Paola imediatamente se calou.

O que Paola não sabia era que Mateus tinha batido em Diego justamente por causa dela, com Diego lhe dizendo que queria comprar sua empresa e que sua secretária deveria passar uma noite com ele.

Sem pensar, ele acabou batendo em Diego.

Para evitar que Diego mandasse seus guarda-costas atrás dele, Mateus apresentou evidências de que Diego estava fazendo negócios pelas costas de seu pai com seu tio, Eduardo, e somente assim Diego ordenou que eles deixassem Mateus ir.

"Sr. Faria, esse Diego não parece ser boa pessoa, você fez bem em bater nele!" - Paola continuou.

Só de pensar que esse homem tinha beliscado seu traseiro no desfile do dia anterior, ela ficava com tanta raiva que sentia coceira nos dentes.

Se soubesse que Sr. Faria estava batendo naquele idiota no camarote, ela teria entrado lá para chutá-lo também.

Droga, um homem tão rico, que tipo de mulher ele não teria visto, e ainda assim insistiu em importunar uma mulher comum como ela, isso definitivamente não era nada bom.

"Sr. Faria, me chame da próxima vez que você for bater nele, eu quero cortar as garras dele!" - Paola expressou sua raiva.

Paola voltou a si e rapidamente saiu do carro, empurrando Mateus em direção à praia.

A ampla calçada de pedra, o gramado verdejante, as altas palmeiras, o vasto e tranquilo oceano, e os casais brincando...

Paola empurrava Mateus enquanto caminhavam em silêncio, absorvendo tudo ao redor.

Eles não tinham andado muito quando Mateus pediu para parar, virou-se para o mar e ficou olhando silenciosamente para o horizonte.

Paola se apoiou na balaustrada, também olhando quietamente para o vasto mar. Neste momento, a lua já havia surgido, iluminando o mar com seu brilho prateado, transformando a superfície em um espelho.

Quando a brisa tocava o mar, o espelho se fragmentava, criando um brilho cintilante.

O vento do mar soprava em seu rosto, relaxando seus nervos tensos.

"Paola, você já veio à Serra da Fortuna antes?" - Naquele momento, Mateus perguntou, com um tom surpreendentemente suave.