Novo Começo, Nova Vida romance Capítulo 1477

Sem esperar a resposta de Mateus, Lidiane adiantou-se e disse: “Não, Mateus, eu me lembro, parece que você não gostava de vermelho e azul, e menos ainda de camisas vermelhas e azuis.”

Mateus sempre fora uma pessoa reservada desde pequeno, certo?

Mateus sorriu ao ouvir aquilo e respondeu: “Boba, isso foi no passado.”

“Já se passaram dez anos.”

“As pessoas mudam.”

“Agora, eu realmente gosto de azul e vermelho, e não descarto outras cores.”

Lidiane ficou surpresa por um instante, depois forçou um leve sorriso e disse: “É verdade!”

“Afinal, dez anos se passaram.”

“Mudar de gosto é algo muito normal.”

“Mas, Mateus, você ainda fica mais elegante usando branco e preto.”

Mateus então suspirou e disse em voz alta: “Sr. Faria já tem esposa e filhos, ser ou não elegante já não importa.”

“O mais importante agora é administrar bem o grupo, não decepcionar a confiança do meu avô e de todos os funcionários.”

“Além disso, amar bem a esposa e os filhos.”

“Afinal, já perdi seis anos.”

Ao dizer isso, Mateus tocou de leve a cabeça dela e acrescentou: “E também, espero que sua saúde melhore logo.”

Ao ouvir essas palavras, Lidiane sentiu-se profundamente contrariada, mas não deixou transparecer e continuou forçando um sorriso: “Mateus tem razão.”

“Mateus, ver você tão feliz agora também me deixa feliz.”

“Obrigado.” Foi o que Mateus respondeu.

Naquele momento, Mateus admirou muito sua esposa, que soube, de maneira tão sutil, mostrar a Lidiane o quanto eles eram unidos.

Sem perceber, ele olhou para Paola com um olhar ainda mais terno.

Logo, Paola retornou com uma bengala nas mãos e a entregou a Lidiane, dizendo: “Lidiane, esta é a bengala que Mateus usou anteriormente, pode usar temporariamente.”

Lidiane não pôde deixar de ranger os dentes; ela planejava fingir dor ao subir alguns degraus para que Mateus a carregasse.

Agora, com aquela mulher lhe dando uma bengala, não havia mais razão para pedir que Mateus a carregasse.

Assim, Lidiane rangeu os dentes novamente e lançou um olhar afiado para Paola.

Naquele momento, suspeitou seriamente que Paola fizera aquilo de propósito!

“Vamos, eu te acompanho até lá em cima.” Paola disse.

“Não é necessário, com esta bengala consigo subir sozinha.” Lidiane recusou.

Na verdade, ela já tramava em sua mente: ao chegar ao terceiro andar, pretendia tropeçar de propósito para tentar se apoiar em Mateus novamente.

Mas, para sua surpresa, Paola insistiu em acompanhá-la e ainda disse: “Lidiane, coloquei um segurança para te proteger vinte e quatro horas. Se precisar de qualquer coisa, é só procurá-lo.”