Novo Começo, Nova Vida romance Capítulo 1525

“Já que acha que sou fofa, por que ainda quis me dificultar as coisas?” Paola falou de mau humor.

Mateus respondeu: “Talvez, depois de saber que você e Ricardo Oliveira já foram namorados, eu tenha passado a querer te provocar em tudo.”

“Ou talvez seja porque me apaixonei por você, então resolvi implicar com você.”

Paola revirou os olhos: “Mateus, essa sua explicação não faz o menor sentido, pode me dar uma razão mais convincente?”

Mateus continuou sorrindo: “Para ser sincero, ver você me odiando, mas sem conseguir se livrar de mim, é realmente adorável.”

“No fundo, só queria te provocar, ver você fazendo cara de injustiçada, não é isso?” Paola voltou a revirar os olhos.

“Talvez... seja isso.”

“Talvez uma ova.” Paola ficou ainda mais irritada.

“Você sabe o quanto era insuportável naquela época?”

“Quando estava de mau humor, reclamava que o café que eu fazia estava ou quente demais ou frio demais, ou amargo demais ou doce demais, ou em excesso ou em falta. Mateus, você sabe o quanto é irritante?”

“Eu sei”, Mateus respondeu sorrindo, como se já esperasse por isso.

“Se sabe, por que continua fazendo?” Paola se irritou.

Os olhos escuros de Mateus se estreitaram levemente, e ele respondeu sorrindo: “Paola, talvez você não saiba, mas quando você fica brava, é simplesmente adorável.”

Paola pensou consigo mesma: Mateus, posso te chamar de maluco? Quem gosta de ver os outros bravos?

“É sério, você fica realmente fofa”, Mateus continuou.

“Teve uma época em que até sonhava à noite que estava te provocando!”

“Você—” Paola apontou para Mateus, falando impaciente: “Mateus, que tipo de pessoa você é?”

“Hahaha.” Mateus caiu na gargalhada.

“Você se casou comigo, pretende me provocar a vida toda?” Paola perguntou.

Mateus respondeu apressado: “De jeito nenhum!”

Paola caiu na risada: “Só porque você sabe falar bonito, vou te perdoar dessa vez, hahaha!”

“Hahaha!”

“Obrigado, minha esposa querida, por poupar minha vida!”

Enquanto Mateus bebia água, Dr. Fernando entrou.

Dr. Fernando tinha sido colega de faculdade de Mateus. Assim que entrou, apareceu com um sorriso travesso no rosto, não disse uma palavra, colocou as mãos nos bolsos do jaleco branco e ficou observando em silêncio.

Mateus franziu a testa, com cara de poucos amigos, e perguntou: “Fernando Ribeira, se tem algo a dizer, fala logo, para de me olhar desse jeito irônico.”

Fernando caiu na risada ao ouvir isso.

Então, levantou o polegar, elogiando: “Mateus, se tem alguém que eu admiro, é você.”

“Você sabe o que significaria se ontem à noite tivesse tido uma hemorragia? Já pensou nisso?”