Novo Começo, Nova Vida romance Capítulo 1749

O principal motivo para não ir, além de não poder deixar os quatro bebês sozinhos, era que, só de pensar em ter que dar banho, limpar o corpo ou até mesmo as partes íntimas dos pacientes, ela já se sentia incapaz de suportar.

Embora não tivesse uma origem nobre, não importava quanto dinheiro pudesse ganhar, ela não conseguia fazer esse tipo de trabalho.

Além disso, desde que engravidou dos quatro bebês, não conseguia suportar cheiros fortes; ao sentir qualquer odor desagradável, começava a vomitar sem parar.

Por isso, naquele momento, realmente parecia que estava perdendo a própria vida.

“Uó, uó, uó, uó...”

“Uó, uó, uó, uó, uó...”

“Uó, uó, uó, uó, uó, uó...”

“Uó, uó, uó, uó, uó, uó, uó, uó...”

“Uó, uó, uó, uó, uó, uó, uó, uó, uó...”

Serena escutava os sons de vômito vindos do banheiro, enquanto um brilho cruel surgia em seus olhos.

Paola, tudo estava apenas começando. Espere para ver como eu acabaria com você no futuro.

Cecília, de fato, tinha sido esperta. O plano dela era realmente bom; desde que pudesse se aproximar de Mateus e Paola dali em diante, tudo ficaria ainda mais fácil.

O que queria, certamente conseguiria. Paola, era só aguardar para ser expulsa do Parque dos Nobres.

Paola só parou quando sentiu que até seus intestinos estavam limpos de tanto vomitar.

“Me desculpe, Genoveva, foi vergonhoso para mim.”

“Eu disse que cuidaria de você, mas nem isso consigo fazer direito.”

Assim que saiu do banheiro, Paola pediu desculpas a Serena.

“Você está bem?” Serena perguntou, fingindo preocupação.

Depois que Paola trouxe um copo de água morna para Serena, esta disse: “Paola, será que você pode colocar um pouco de açúcar mascavo na água para mim?”

“Ouvi dizer que açúcar mascavo ajuda a recuperar o sangue. Assim, eu me recuperaria mais rápido.”

Paola não pensou muito sobre isso, achou o pedido razoável e então adicionou o açúcar mascavo à água.

Serena fingiu não conseguir se levantar, então pediu para Paola lhe dar a água na boca. Enquanto bebia, olhava de vez em quando para Paola, e cada vez que fazia isso, sentia uma alegria inexplicável.

“Paola, você sabe quem comprou esse açúcar mascavo?” Serena perguntou enquanto bebia a água açucarada.

“Não sei”, Paola respondeu sem pensar.

“Foi seu marido, Mateus, quem comprou.” Serena respondeu, fechando os olhos levemente, com uma expressão de puro deleite.

“Está realmente doce”, ela comentou enquanto bebia.

“Paola, você sabia? Neste mundo, além do seu marido, Mateus, não existe uma segunda pessoa que saiba que, sempre que fico doente ou me machuco, o que mais gosto de beber é água com açúcar mascavo.”