Novo Começo, Nova Vida romance Capítulo 1776

No prédio em frente, no andar de cima, Paola já havia se levantado do colo de Mateus, pois estava cansada e um pouco sonolenta, querendo dormir.

Então, ela puxou a mão de Mateus e disse: “Mateus, por que você não volta para casa e dorme lá?”

“Eu fico sozinha no hospital, está tudo bem!”

“Se os quadrigêmeos acordarem amanhã de manhã e não nos virem, com certeza vão fazer barulho.”

“Nesse caso, você explica direitinho para eles!”

Mateus rejeitou sem sequer pensar: “De jeito nenhum, absolutamente não. Como eu poderia deixar você sozinha no hospital?”

“Por isso, se você quer me mandar de volta pra casa, nem pense nisso. Hoje à noite, quero dormir com você aqui no hospital.”

Antes que Paola pudesse dizer algo, Mateus já havia se deitado na cama do hospital.

A cama era bem estreita, tinha apenas noventa centímetros de largura; assim que Mateus se deitou, praticamente não sobrou espaço para ela.

Paola olhou para Mateus, sem saber o que dizer diante daquela situação.

“Paola, venha logo, você não disse que estava cansada e com sono? Venha dormir.”

“Venha.”

“Rápido!”

“Eu vou te abraçar para dormir.”

Mateus ficou de lado, apoiando a cabeça com uma das mãos, enquanto com a outra fazia um gesto para que ela se aproximasse.

Enquanto Mateus falava, uma enfermeira entrou no quarto dizendo que precisava medir a temperatura de Paola. Ao ouvir o que Mateus disse, o rosto dela ficou vermelho e ela permaneceu parada na porta por um bom tempo, sem coragem de entrar.

“Entre, por favor.” Paola também se sentiu bastante constrangida e pensou que Mateus não deveria dizer esse tipo de coisa no hospital, ainda mais sugerir dormir abraçados ali, o que não era apropriado.

Portanto, ela não permitiria que Mateus a abraçasse para dormir; se algum médico ou enfermeiro visse, seria embaraçoso.

Mateus, afinal de contas, era o grande presidente do Grupo Faria; como poderia agir de maneira tão leviana?

Se alguém tirasse uma foto e publicasse na mídia, como ele se explicaria depois?

A enfermeira se aproximou de Paola e disse timidamente: “Sra. Martins, vou medir sua temperatura.”

“Essa cama é tão estreita, como vamos dormir?”

“Por que você não vai dormir em casa, meu bem?” Paola ainda insistia em sua opinião.

Principalmente porque a cama era realmente muito estreita.

Sua barriga já estava grande e dormir apertados seria desconfortável.

No entanto, Mateus continuou irredutível, levantou-se, pegou Paola no colo com cuidado, colocou-a na cama e deitou-se ao lado dela.

“Mateus, você tem certeza que quer dormir tão apertado assim?” Paola perguntou, resignada.

Naquele momento, Mateus a abraçava por trás, com as duas mãos acariciando sua barriga saliente.

“Sim, tenho certeza de que quero dormir assim, bem apertadinho.” Mateus respondeu sinceramente, já com os olhos fechados.

“Mas, dormindo assim, não vou conseguir pegar no sono.” Paola comentou.

Ao ouvir isso, Mateus imediatamente abriu os olhos e disse, insatisfeito: “Paola, por que você sempre quer dormir separada de mim? Você realmente não quer dormir comigo?”