Novo Começo, Nova Vida romance Capítulo 1914

Paola respirou fundo algumas vezes e, apontando o dedo para Cecília, declarou: “Cecília, pare de falar essas coisas inúteis. Se você quer morrer, então morra logo!”

“Fique tranquila, se você morrer, eu, pelo nosso pai, vou cuidar do seu corpo!”

“Você...” Cecília ficou tão furiosa que não conseguiu dizer nada, apenas ergueu a mão e apontou para Paola, com uma expressão de quem queria devorá-la viva.

“Muito bem!”

“Já que você quer tanto que eu morra!”

“Agora mesmo eu vou morrer na frente de todos vocês!”

Após alguns instantes, Cecília falou friamente.

Eliza realmente se assustou e imediatamente tentou convencer Paola: “Paola, por favor, não fale assim.”

“E se Cecília realmente pular, o que vamos fazer?”

“Cecília, desça, por favor, se você descer, eu vou embora, eu saio agora mesmo!”

“Eu termino com Elias!”

“Eu prometo!”

Paola, porém, respondeu: “Não se preocupe com ela. Se ela quer morrer, deixe-a morrer.”

“Não, Paola, isso não está certo!” Eliza estava chorando de desespero.

“Cecília, desculpe, foi culpa minha, foi tudo culpa minha, eu não devia ter me envolvido com Elias, foi tudo culpa minha, eu vou sair da vida dele, não está bom assim?”

“Só não faça nenhuma besteira!”

“Na verdade, esses dias todos eu me senti muito culpada, sempre inquieta, mesmo que o Elias repetisse várias vezes que o divórcio de vocês não era por minha causa, mas eu existia, sim, mesmo antes de vocês se separarem.”

“E além disso, o que eu prometi para vocês, eu não cumpri, foi tudo culpa minha.”

“Eu prometo, só quero que você fique bem, que não morra, eu vou sair da vida do Elias.”

Mas...

Parece que ela não conseguiu.

Apesar de o casamento de Elias e Cecília já estar em crise, e mesmo que ela não estivesse presente, provavelmente eles se divorciariam, Eliza sabia que, de certa forma, ela também tinha contribuído para a separação.

Dizer que não sentia culpa seria mentira, só se ela fosse alguém sem consciência.

E Eliza era o tipo de pessoa que não conseguia fazer nada de errado, qualquer deslize contra sua consciência já a deixava inquieta.

Se Cecília realmente morresse, ela jamais teria paz de espírito.

De repente, Eliza caiu de joelhos no chão.

De maneira nenhuma poderia deixar Cecília pular!

“Cecília, por favor, por favor, não pule, não morra, só de você estar viva, eu faço qualquer coisa que quiser!”