Novo Começo, Nova Vida romance Capítulo 1917

Na verdade, se Mateus ou Elias tivesse corrido até ela e a abraçado para tirá-la dali, Cecília não teria pulado.

No entanto, parecia que esses dois homens a desprezavam profundamente, como se estivessem esperando que ela pulasse logo e morresse de uma vez.

“Pule, o que foi? Não quer mais pular?” Ao ver Cecília hesitando, Mateus continuou a gritar.

“Senhor, por favor, não faça isso!”

“Se continuar provocando, ela realmente vai pular!” Eliza interveio rapidamente.

Mateus, porém, ignorou Eliza. Embora não tivesse muita amizade com Cecília, afinal, haviam trabalhado juntos por muitos anos e ele conhecia o caráter dela.

Não era boa pessoa, disso ele tinha certeza.

“Pule!”

“Quero ver você pular!”

“Se não pular, vou te desprezar!”

Mateus continuou.

Elias, cerrando os dentes, disse: “Pule, Cecília, não vou te impedir!”

“Fique tranquila, a família Faria vai cuidar de tudo depois!”

Ele também estava com ódio profundo.

Se o avô estivesse em casa naquele momento, provavelmente já teria mandado alguém tirá-la dali e jogado fora imediatamente.

Mas, naquele instante, ele só queria ver aquela mulher pular e morrer logo.

Era realmente detestável!

Como poderia existir uma mulher assim neste mundo? Ele realmente tinha sido cego no passado.

“Pule!”

“Pule!”

“Vamos, pule logo!”

Quando estava prestes a falar, Branco apareceu repentinamente na porta e correu diretamente em direção a Cecília.

“Ah!”

Cecília gritou assustada, soltou a mão e caiu para trás.

“Não!” Eliza empurrou Elias e correu até lá, gritando essas palavras.

Ela achou que Cecília morreria com aquela queda, mas não sabia que os seguranças do térreo já haviam preparado um colchão de ar. Cecília caiu sobre o colchão.

Apesar do colchão ser macio, a queda de cima foi forte e causou um grande impacto. Naquele momento, a cabeça de Cecília ficou zonza e ela pensou que havia morrido, por isso nem ousou abrir os olhos.

Só quando alguém segurou seu braço, a puxou do colchão e a arrastou para o lado, ela abriu os olhos.

“O que vocês estão fazendo?”

“Soltem-me agora, vocês estão machucando meu braço!”

Cecília gritava enquanto se debatia, mas naquele momento sua cabeça zunia e o corpo estava fraco; mesmo que tentasse resistir, não tinha forças, sendo arrastada sem conseguir se soltar.