Novo Começo, Nova Vida romance Capítulo 1922

“Eu trouxe também a pessoa que você pediu.” Frederico acrescentou.

“Hum.” A mulher respondeu, então direcionou o olhar para o rosto de Cecília.

Quando Cecília recebeu o olhar da mulher, seu coração estremeceu involuntariamente; afinal, a presença dessa mulher era forte demais. Apenas um olhar já era suficiente para deixá-la nervosa.

A mulher que conseguia ser nora da família Faria certamente não era alguém comum.

“Olá, senhora!” Cecília apressou-se em cumprimentar a mulher, fazendo uma leve reverência para demonstrar humildade.

“Venha aqui, tenho algo para lhe perguntar.” A mulher acenou para ela.

“Sim, sim!” Cecília respondeu rapidamente, torcendo para que a mulher não dificultasse as coisas para ela.

Então, Cecília tirou os sapatos apressadamente e caminhou até lá, escolhendo sentar-se de frente para a mulher.

“Meu nome é Rosangela Mendes, sou mãe do Frederico!” Assim que Cecília se sentou, Rosangela começou a se apresentar.

Enquanto falava, não esboçou nenhum sorriso; sua expressão era neutra, nem quente nem fria, e sua postura calma deixava as pessoas inquietas.

Seu olhar era extremamente afiado, como uma lâmina; encarar seus olhos fazia qualquer um sentir medo.

“Olá, olá, Sra. Mendes.” Cecília foi ao encontro de Rosangela, cumprimentando-a prontamente.

Aquela mulher, só de olhar, já não parecia fácil de lidar. Se conseguisse apoio daquela família poderosa, então haveria esperança de derrubar os canalhas da família Faria.

É claro que, em seu íntimo, Cecília sabia que Rosangela e Frederico só a procuraram porque ainda viam alguma utilidade nela; caso contrário, se morresse na rua, ninguém sequer cuidaria de seu corpo.

“Sente-se.” Rosangela disse, apontando para o lugar à sua frente no sofá.

Ao ouvir isso, Cecília franziu a testa, demonstrando certa desconfiança.

“Além disso, todo mês transferirei um milhão para sua conta como remuneração.” Rosangela acrescentou.

“Um milhão?” Cecília exclamou sem pensar.

“Acha pouco?” Rosangela perguntou.

Cecília rapidamente acenou com as mãos: “Não, não, não é pouco. É que tudo aconteceu tão de repente, minha mente ainda não assimilou.”

“Preciso de um tempo para pensar.”

“Certo, pense com calma.” Rosangela respondeu.