Novo Começo, Nova Vida romance Capítulo 1935

Ao ver Leandro, o olhar de Cecília tornou-se ainda mais afiado. Pensava ela: "Esse velho miserável, um dia ainda vou te fazer dormir debaixo da ponte do Alto da Harmonia!"

"Vou garantir que você não descanse em paz!"

Em seguida, seu olhar recaiu sobre Paola. Quando notou a barriga saliente de Paola, o olhar dela ficou cortante como uma faca.

O motorista abriu a porta do carro e quem desceu primeiro foi Frederico!

Frederico mal havia se estabilizado quando Leandro correu até ele e o abraçou com força.

"Frederico, Frederico, você finalmente voltou!"

"Você finalmente voltou!"

"O avô esperou por este dia por tanto tempo!"

"Você finalmente voltou!"

"Finalmente aceitou voltar!"

"Uuuh, uuuh..."

Leandro deitou-se no peito de Frederico e chorou de emoção como uma criança.

"Frederico, o avô esperou demais por este dia."

"Você sabe o quanto nestes anos o avô sentiu sua falta?"

Leandro continuou falando e chorando ao mesmo tempo.

Frederico olhou para Leandro sem expressão e, após um momento, falou lentamente: "Vovô, eu não voltei agora?"

Frederico não disse mais nada, apenas lançou um sorriso frio para Leandro. Parecia que, no coração de Leandro, não importava o quanto sentisse sua falta ou o quanto ele fosse talentoso, nunca seria tão bom quanto o irmão mais velho.

Na infância, era sempre assim. Aos olhos de Leandro, só havia espaço para Mateus. Passava o dia inteiro elogiando Mateus, chamando-o de prodígio, dizendo que era inteligente e que o cargo de presidente do Grupo Faria só poderia ser dele.

Naquela época, embora pequeno, Frederico entendia e sabia que, no coração do avô, não importava o quanto se destacasse, nunca seria tão importante quanto Mateus.

Naqueles tempos, os três primos eram todos muito competentes, com desempenhos escolares semelhantes, mas Mateus se diferenciava de Frederico e Elias. Não só tinha boas notas, mas também um aguçado senso para negócios. Bastava uma observação dele para que seus pais e o avô a utilizassem, e de fato era útil.

Enfim, com apenas sete ou oito anos, já era considerado pelo avô um gênio dos negócios.

Mateus provou com ações que realmente era um prodígio no comércio, pois em apenas seis anos conseguiu transformar uma pequena confecção em uma empresa de capital aberto com milhares de funcionários.

Mateus realmente impressionava a todos.

Os mais velhos sempre preferiram os mais capazes, então o avô só tinha olhos para Mateus. Para onde fosse, levava apenas Mateus consigo.