Novo Começo, Nova Vida romance Capítulo 54

Mateus terminou de falar e disse a ela: "Paola, saia, precisamos falar de negócios agora."

O tom de Mateus não era nada agradável.

Embora Paola tivesse se comportado bem, por alguma razão ele se sentiu desconfortável.

Paola se afastou rapidamente, deixando os visitantes entrarem antes de sair com o balde de água suja e o esfregão.

Assim que todos estavam sentados, a gerente entrou correndo, visivelmente em pânico, e disse em voz baixa para Mateus: "Desculpe, Sr. Faria, nosso sistema de interpretação simultânea parou de funcionar hoje".

"Ligamos para o departamento de TI para consertá-lo, mas eles disseram que não podem fazer isso e que precisamos enviá-lo de volta ao fabricante."

"Então deixe que eles consertem." - respondeu Mateus com impaciência.

A gerente disse: "Mas precisamos dele agora, e não haverá tempo suficiente para enviá-lo de volta para conserto".

A expressão de Mateus endureceu e ele disse friamente: "Você está me dizendo que hoje não temos um intérprete e que o sistema de interpretação simultânea também está quebrado, certo?"

"Sim, é isso mesmo." - A gerente gaguejou, assustado com a expressão sombria no rosto do Sr. Faria.

"E como você sugere que nos comuniquemos com os clientes?" - perguntou Mateus, com raiva.

A gerente, cabisbaixo e ainda em pânico, respondeu: "Eu... eu realmente não sei".

Se não fosse pela presença dos clientes do País A na sala, ele teria explodido de raiva.

Após um momento de silêncio, Mateus perguntou: "Com mais de cem funcionários na empresa, não tem ninguém que fale alemão?"

A gerente balançou a cabeça.

Foi então que Ricardo se levantou e disse: "Sr. Faria, Paola sabe falar alemão, não viu?"

Ao ouvir isso, os olhos da gerente se iluminaram e ela rapidamente disse ao Sr. Faria: "É isso mesmo, a Paola fala alemão".

"Eu me lembro que o currículo dela dizia que ela fala quatro idiomas estrangeiros além do português."

A gerente ficou tão empolgada que começou a gaguejar, principalmente porque tinha ouvido Paola se comunicando com os clientes, e ela era nada menos que uma intérprete simultânea.

Ela já era pobre, se fosse enganada novamente, teria de passar fome.

Cecília, irritada, disse: "Vá comprar primeiro, que eu lhe pago quando voltar".

"O cliente está esperando."

Paola foi firme: "Não, você tem que me dar o dinheiro primeiro".

Além disso, ela realmente não acreditava nas mentiras de Cecília.

Se a água mineral já havia sido fornecida aos clientes, por que eles precisariam de água com gás?

Cecília estava furiosa com a teimosia de Paola.

Quando elas eram crianças, era a mesma coisa.

Quando Paola se convencia de algo, mesmo que fosse castigada pela mãe, continuava a insistir que estava certa.