Novo Começo, Nova Vida romance Capítulo 677

"Portanto, qualquer um neste mundo que fizer mal à minha mamãe, eu nunca vou perdoar!" - Mateus acrescentou.

"Depois disso, Eduardo passou a me observar. Por fora, ele parecia ser muito gentil comigo, mas na verdade sempre arranjava problemas para mim em segredo!"

"Certa vez, meus pais não estavam em casa e meu avô tinha ido viajar, então estávamos apenas o Eduardo e eu em casa. O Eduardo matou o papagaio que o vovô estava criando e, quando o vovô voltou, ele me acusou, dizendo que fui eu quem o matou."

"Naquele dia, meu avô brigou comigo."

"Humpf!"

"Ele achou que poderia me incriminar e eu não reagiria!"

"Então o filho idiota dele, Elias Faria, apareceu para testemunhar a meu favor, dizendo ao vovô que foi o Eduardo quem matou o papagaio de propósito e tentou me incriminar, tudo porque queria que o vovô me odiasse!"

Paola franziu a testa, perguntando com curiosidade: "Como você conseguiu que o filho dele testemunhasse a seu favor?"

Com desprezo, Mateus respondeu: "Isso foi fácil!"

"Como?" - Paola ficou ainda mais interessada.

Mateus, com os olhos semicerrados, disse: "Eu disse a ele que uma garota bonita havia chegado em nossa classe e que eu a apresentaria a ele como sua namorada, então ele concordou em testemunhar para mim, hahaha!"

Depois de dizer isso, Mateus riu alto.

Haha!

Paola também riu,

Pensando: Esse homem, com apenas quatro ou cinco anos, já era tão astuto? Realmente, igualzinho ao seu Davi.

"Quando meu avô descobriu, ficou furioso e expulsou a sua família de três pessoas do Parque dos Nobres, hahaha!" - Mateus continuou, rindo enquanto falava.

Ao ouvir o riso tão alegre e despreocupado do Mateus, Paola sentiu-se profundamente tocada.

No fundo, ela desejou que as pessoas nunca tivessem que crescer, que pudessem permanecer para sempre com cinco ou seis anos de idade.

Assim, poderiam viver sem preocupações, livres das dores e responsabilidades que a vida adulta traz.

"Sr. Faria, você é incrível!" - Paola estendeu o polegar, elogiando-o sinceramente.

Mateus, porém, apertou os lábios, parecendo triste: "O que eu tenho de incrível? Se eu fosse, meus pais não teriam morrido."