Novo Começo, Nova Vida romance Capítulo 679

"Me diga, onde eu fui ruim?" - Eduardo disse, irritado.

Ele achava que Mateus não se lembrava de nada, por isso teve a coragem de dizer isso.

Quando Eduardo disse isso, ele deu uma olhada rápida em Paola, que estava de pé ao lado.

Paola também estava olhando para Eduardo, e sentiu um calafrio ao encontrar seu olhar frio e penetrante.

Ela achava que essa era a primeira vez que eles se encontravam.

Por que ele estava sendo tão hostil com ela?

Parecia que ele queria devorá-la.

Será que ele sabia sobre o relacionamento dela com Mateus?

Foi por isso que aquelas pessoas disseram que também queriam matá-la na noite passada?

"Vovô, o Eduardo sempre maltratou minha mamãe!" - Mateus disse a seu avô um momento depois.

Antes, sua mamãe não queria que ele falasse, dizendo que não queria estragar o relacionamento familiar, muito menos preocupar seu avô.

De qualquer forma, agora sua mamãe não estava mais no mundo.

Por isso, ele queria expor as ações feias desse Eduardo ruim.

Ao ouvir isso, Eduardo ficou um pouco ansioso: "Mateus, eu acho que você realmente perdeu o juízo. Quando é que eu eu maltratei a sua mamãe alguma vez?"

"Pai, não dê ouvidos às bobagens dele!"

"O médico disse que ele machucou a cabeça e não se lembra das coisas do passado. Então, não leve a sério o que ele fala, ele está só inventando coisas."

No entanto, Leandro apenas o olhou com severidade e, em seguida, deu um passo à frente, olhando seriamente para seu neto, disse: "Mateus, me conta como o Eduardo maltratava sua mamãe?"

"Mateus, você não tem permissão para falar bobagens!" - Eduardo advertiu Mateus com raiva.

Mateus disse com raiva: "Vovô, o Eduardo sempre aproveitava quando meu papai não estava em casa para maltratar minha mamãe. Uma vez, minha mamãe estava regando as flores no quintal, ele correu, abraçou-a por trás e até a derrubou no gramado tentando beijá-la!"

"Foi quando eu peguei uma pedra e bati na cabeça dele que minha mamãe conseguiu escapar!"

"Cale a boca, Mateus!" - Eduardo ficou furioso ao ouvir isso.

Ele pensava que esse assunto já havia ficado no passado, que o garoto era pequeno demais na época para se lembrar.

Quem diria que isso seria trazido à tona de novo?

"Saia daqui!"

"Cai fora!"

"Não apareça na minha frente pelo resto de sua vida!"

"Cof, cof, cof…"

Leandro tossiu com raiva.

Eduardo, segurando o rosto onde havia sido atingido, gritou com raiva para Leandro: "Pai, esse menino sempre teve preconceito contra mim desde pequeno, e você acredita nas bobagens dele?"

"Plaft..." - Leandro deu outro tapa em seu rosto e depois gritou: "Tenha um pouco de autoconhecimento!"

"Há coisas que eu não digo, mas não pense que eu não sei!"

"De agora em diante, não apareça mais na minha frente!"

"Eu não quero mais ver você!"

"Suma!"