Novo Começo, Nova Vida romance Capítulo 761

O que fazia correndo aqui tão tarde da noite? Não podia vir visitar o avô no fim de semana?

No quarto, Leandro já tinha se levantado e voltado para o seu quarto.

Ele se aproximou de Mateus, olhando-o confuso e disse: "Mateus, você já está bem?"

Quanto ao modo como Mateus tinha gritado com ele antes, repreendendo-o, ele já não se importava mais.

"Sim!" - Mateus respondeu friamente.

Leandro, chorando enquanto sorria, disse: "Graças a Deus, você finalmente melhorou!"

"Agora que você está bem, quando planeja voltar para a sede e assumir o meu trabalho?" - Leandro perguntou em seguida.

"Eu não quero ir por enquanto!" - Mateus recusou sem nem pensar.

Originalmente, ele planejava assumir depois que Paola estivesse familiarizada com o trabalho, mas após ouvir Leandro dizer isso, ele mudou de ideia.

Se ele assumisse, isso significaria aceitar que Eduardo não foi o assassino de seus pais, e como filho, como ele poderia fazer isso com seus pais falecidos?

Leandro começou a chorar ao ouvir isso: "Mateus, eu te imploro, por favor, vá trabalhar na sede da empresa em alguns dias?"

"Eu sei, eu te devo desculpas, não deveria ter protegido Eduardo, eu reconheço meu erro."

Mateus gritou com raiva: "Se você errou, então mande ele para a prisão!"

"Como você pode proteger Eduardo assim? Sua consciência não dói?"

"São duas vidas que foram tiradas, uma delas era o seu próprio filho, a outra, sua nora!"

"Você sabe como é ver meus próprios pais morrendo diante de meus olhos? Você sabe?"

"E você ainda quer proteger o culpado?"

"O que você está pensando?"

Mateus gritou furiosamente, ele só queria ver Leandro e ir embora, quem diria que ele diria que Eduardo não era o assassino?

"Se você diz que Eduardo não é o assassino, então me diga, quem é?"

"Quem é?"

"Cinco anos se passaram, você disse que me daria uma explicação, cadê ela?"

Não podia negar, essa pessoa tinha métodos cruéis, era extremamente astuta e muito bem escondida.

Leandro continuou: "Mateus, você sempre confiou muito no avô desde pequeno!"

"Neste assunto, por que você não pode confiar em mim?"

"Eu realmente não acredito que o assassino dos seus pais seja Eduardo, mas sim outra pessoa!"

Ao ouvir isso, Mateus gritou novamente: "Leandro, você realmente me decepcionou, sabe disso?"

Leandro disse: "Eu sei, eu sei muito bem!"

"Mas, Mateus, confie em mim desta vez, por favor, pode ser?"

Confiar nele?

Como ele poderia confiar?

Como ele poderia confiar em alguém que protegia um assassino?

Leandro então disse: "Mateus, que tal fazermos isso, vamos encenar uma peça!"