Nunca Atrasado, Nunca Longe romance Capítulo 1069

Perdendo a noção do tempo, Fábio finalmente parou e o suor escorreu por todo o corpo. Helena, por outro lado, estava deitada na cama, ofegante e com o corpo mole, pois ainda não tinha se recuperado da noite apaixonada que tiveram.

“Nada mal. Cooperou bastante agora, não é?” Os arranhões deixados em suas costas estavam começando a doer, mas não ficou nem um pouco chateado. Na verdade, ele se sentiu satisfeito.

A repórter arregalou os olhos em descrença de suas próprias ações. O que aconteceu comigo? Como pude ser tão... tão lasciva?

O desejo brilhou nos olhos de Fábio mais uma vez, queimando como uma chama intensa. Seus lábios se curvaram em um sorriso sedutor: “Ora, ora, Helena... parece que gostou mais do que eu. Está pronta para outra?”

Irritada, ela virou o rosto e o repreendeu suavemente, zombando. “Sem vergonha.”

A palavra chegou aos ouvidos de Fábio, que deu de ombros com relutância, mas decidiu parar de insistir. Pelo menos ela cooperou comigo uma vez.

Vendo que não estava mais sendo pressionada, a jovem sentou-se lentamente. “O incidente com Regina, foi você que...”

Talvez Fábio tenha pegado pesado demais com ela. A voz suave embargava e falhava, soando digna de pena.

“Sim. Isso foi obra minha. Ninguém tem permissão para mexer com a minha mulher.” Admitiu com confiança.

Com um movimento rápido, ele puxou Helena para si, aninhando a cabeça dela em seu peito. “Se precisa se sentir segura, serei o responsável por isso!” O homem sussurrou suavemente, acariciando seu cabelo.

A luz do amanhecer surgiu, brilhando no rosto de Fábio e despertando-o de seu sono. Esticando-se com os olhos ainda fechados, moveu as mãos para o outro lado da cama, esperando sentir a mulher com seus dedos. No entanto, para sua surpresa, não havia ninguém mais lá além dele. Só então que lembrou da entrevista naquele dia, então a esposa deve ter se levantado cedo para se arrumar.

O homem sonolento removeu as cobertas e rolou para o lado, aproveitando o sol. Ele havia dormido profundamente, sem sonhos ou pesadelos, provavelmente devido à noite intensa que teve com Helena.

“Ah, acordou? Estou no cabeleireiro.” Ela respondeu após um segundo de perplexidade. Por que me perguntou isso?

Ele ficou louco? Helena resmungou baixinho para si mesma, aborrecida, mas ainda assim enviou o endereço do salão no final. Ela havia aprendido a lição de não se rebelar contra as ordens do marido.

Em casa, Fábio discou outro número. “Peça a alguém para ir com uma minivan até este endereço e pegar Helena Oliveira para fazer sua maquiagem. Quanto às roupas... escolha um vestido de noite justo com decote de frente única, de preferência com bordados elegantes.” Ordenou Fábio a um maquiador de uma de suas empresas.

Helena estava usando um vestido lilás na altura do joelho. Seus pés delicados calçavam saltos pretos de tiras. Olhando no espelho com o cabelo arrumado, a jovem acenou com a cabeça, aprovando sua aparência. Hmpf, não vou perder para você esta noite.

Havia começado a se comparar com Ivete recentemente. Se ela vencer, seu humor irá ficar melhor durante o resto do dia, se não ganhar a disputa, sua autoestima irá despencar. Isso fez com que se sentisse confusa devido ao novo sentimento de ciúme. Ela nunca havia sentido algo assim antes.

No segundo em que saiu cabeleireiro, um jovem bloqueou seu caminho. “Desculpe-me senhora. Você é Helena Oliveira?” Ele perguntou de maneira educada.

O desconhecido tinha uma voz leve e suave, causando uma boa impressão instantânea a quem ouvisse. Mesmo assim, Helena estava curiosa. Nunca vi esse homem antes, então como ele sabe meu nome?