Nunca Atrasado, Nunca Longe romance Capítulo 1434

Helena assentiu. Desde que voltou, Natasha se ofereceu para ajudá-la a se mudar e, portanto, nunca se encontrou com o editor sênior. Isso certamente deixaria uma má impressão.

Depois de pensar um pouco, Helena disse: “Ah, uma boa ideia! Podemos organizar sua mesa para que esteja pronta para amanhã.”

Em seguida, levantou-se e se dirigiu a Natasha e Xavier: “Estamos indo embora.”

Helena os levou até a entrada. Xavier, que estava andando atrás das duas, verificou as horas no seu relógio de pulso. Estava ficando tarde. Se ele insistisse em seguir Helena, ela não ficaria satisfeita. Por isso, supôs que fosse melhor desculpar-se do que fazê-la se ressentir.

Na entrada, ele teve o bom senso de parar e despedir-se. “Gostei do nosso jantar. Estou ansioso pela próxima ocasião.”

A seguir, entrou em seu carro e deu instruções ao assistente. “Vá para o bairro de Helena agora. Quero que compre a casa em frente à dela. Não, esqueça! Eu mesmo vou cuidar disso.”

O assistente quase caiu do banco ao ouvir as instruções. Como é? O que está rolando agora, Sr. Sanches? Depois de considerar a ordem, perguntou ao chefe: “Não temos um contrato para assinar?”

“Cale a boca! Não me ouviu? Não consegue ver o que está em jogo? Sempre há tempo para ganhar dinheiro depois, mas se eu perder de vista a mulher que amo, não sei quando terei outra chance!”, disse, revirando os olhos. Que tolo! Este pirralho quase me custou a maior felicidade da minha vida!

“S-Sim, senhor”, o assistente obedeceu com um sorriso bobo no rosto.

Conduzindo o veículo para a estrada, sugeriu corajosamente: “Sr. Sanches, não precisa lidar com um problema tão pequeno. Por que não deixa isso comigo? Enquanto isso, você pode ir para o outro lugar e assinar o contrato.”

Os dois haviam sido colegas de classe, e eram capazes de fazer as coisas. Por isso, o assistente achava que Xavier não precisava se preocupar. No entanto, ao dar sua sugestão, o outro o atingiu com força na cabeça e o repreendeu: “Esqueça o contrato! Se eu não aproveitar esta oportunidade para perseguir Helena, Fábio pode ficar com vantagem. Como posso relaxar em um momento como este? Parece que não consegue fazer nada direito! Estou convencido de que, se não fosse por você, eu teria ganhado Helena muitas vezes. Você me dá tantas ideias ruins! Nossa! É como se fosse um azarado ou algo assim!”

“Eu... Juro! Não quero dizer mais nada. Tenho servido você fielmente desde o início. Deveria, pelo menos, merecer crédito pelos meus esforços, certo? O que sugeri, sabe... Acredito que funcione com qualquer garota...”

O assistente parecia magoado, mas, antes de terminar, Xavier lhe deu um safanão na nuca novamente. “Use a cabeça! Acha mesmo que eu me interessaria por qualquer mulher?”

“Claro que não. Está certo. Eu só...”

Xavier bateu mais uma vez em seu assistente. “Ah, droga! Qual é o seu problema? Apenas me leve lá! Ou devo chamar outra pessoa para fazer o seu trabalho?”

“Estou cuidando disso, senhor!”, o assistente fez uma careta. Eu não devia ter dito isso.

Mas Xavier sabia que o rapaz estava lhe dando bons conselhos. No entanto, como o assunto envolvia Helena, ele não podia tomar isso como uma piada e tinha que ser cauteloso ao dar o próximo passo. Por isso, decidiu assumir a tarefa pessoalmente.

“Senhor, chegamos”, o assistente informou, manobrando lentamente o carro em frente a um prédio de apartamentos.

Xavier assentiu, abriu a porta do carro e saiu. Ele mal havia sentido o ar fresco do lado de fora quando avistou um Lincoln branco estacionado a uma curta distância. Seus olhos se estreitaram. Hã? Será que é o carro de Fábio?

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