Nunca Atrasado, Nunca Longe romance Capítulo 2061

Resumo de Capítulo 2061 Uma vingança pessoal: Nunca Atrasado, Nunca Longe

Resumo do capítulo Capítulo 2061 Uma vingança pessoal de Nunca Atrasado, Nunca Longe

Neste capítulo de destaque do romance Contemporâneo Nunca Atrasado, Nunca Longe, Amor Cruz apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

A suíte presidencial estava equipada com dois quartos e uma sala de estar. Juliana e Natália poderiam ficar no quarto, enquanto Caetano e Jarbas ocupariam confortavelmente a sala.

“Com licença, Juliana”, Caetano disse ao arregaçar as mangas da camisa. Ele ficou horrorizado ao ver o inchaço e a vermelhidão nas costas dela. Havia sangue escorrendo de vários cortes, inclusive. Ele sentiu um desconforto muito grande, como se algo tivesse preso em sua garganta. Que pessoas desalmadas! Como podem ter abusado dela assim! Aquilo o deixou revoltado, questionando-se sobre a força e coragem de Juliana. Uma pessoa comum não teria suportado tamanha selvageria. Que sorte a minha ter passado por aqui! E se eu não tivesse passado? Ela teria morrido?

“Qual é o problema?”, Juliana perguntou, sentindo a hesitação dele.

“Hã? Nada importante! Estou bem. Pode doer um pouco. Tenha paciência comigo”, Caetano respondeu, pegando e aplicando o remédio gentilmente sobre as feridas.

Como havia muitos ferimentos, ficaria impossível fazer movimentos circulares em cada uma das lesões. Então ele colocou uma grande quantidade do produto de uma só vez e espalhou uniformemente.

Um gemido escapou dos lábios de Juliana.

Caetano imediatamente fez uma pausa e a encarou ansiosamente. Ele estava consternado com toda aquela situação. “Está doendo?”

“Estou bem! Por favor, continue. Lamento incomodá-lo”, ela respondeu, fechando os olhos e a mandíbula com força para suportar a dor.

Este era o castigo de Gabriela para Juliana, que certamente revidaria à altura para descontar toda a sua humilhação.

Cada ferida tocada deixava Caetano carregado com um sentimento de angústia e remorso. Ele se culpava por não ter chegado mais cedo para defender Juliana de sua agressora e também por não ter confessado os seus sentimentos nos anos de faculdade, optando por deixar o país. Ele acreditava que o sofrimento dela era resultado de sua ausência. Eu deveria ter ficado ao lado dela para protegê-la! Ele ficou furioso e rangeu os dentes de frustração. “Pode me dizer como você se machucou?”

O que devo dizer? Juliana baixou a cabeça por um momento e, depois, respondeu. “Foi do sequestro.”

Mas isso é impossível. Os sequestradores geralmente mantêm as suas vítimas como reféns por dinheiro. Pelo que parecia, a crueldade dos sequestradores de Juliana indicavam claramente uma vingança pessoal. “Acho que quiseram matar você”, ele disse baixinho.

Caetano ficou maravilhado com a obstinação dela. Ele já havia visto as costas dela. Por que ela está tão tímida com as pernas? “Está tudo bem. Descanse. Não se preocupe. Jamais vou me aproveitar de uma situação com esta”, ele a tranquilizou com um tom provocador.

Mesmo que ele quisesse, não poderia fazer nada com Juliana, considerando os seus graves ferimentos. A ideia de machucar uma mulher, especialmente quando ela não podia se defender, nunca teria passado pela mente dele.

“Não seria apropriado. Eu apenas..”, Juliana se interrompeu, levantando-se para buscar o remédio.

“Não tem mais ninguém aqui! Quem se importa?”, Caetano argumentou com certa irritação.

A súbita demonstração de modéstia de Juliana parecia ilógica e impraticável para Caetano. Ele não conseguia entender a sua resistência em aceitar a ajuda dele. Nesse aspecto, ele preferia a franqueza das pessoas que tinha conhecido no exterior. Em vez de se preocupar com coisas superficiais, como imagem e reputação, as pessoas estavam mais interessadas em resolver os seus sentimentos e alcançar a paz de espírito. Ele achava frustrante e imbecil essa preocupação demasiada em preservar uma imagem imaculada.

“Certo.” Incapaz de contrariar o raciocínio de Caetano, Juliana finalmente cedeu e se sentou.

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