Nunca Atrasado, Nunca Longe romance Capítulo 2073

Tudo bem... Ele se recusa a me ouvir, então vou fechar a boca. Natália caminhou lentamente até o sofá e pegou uma revista para folhear.

De repente, Jonas se sentiu culpado. Eu não deveria ter perdido a paciência e descontado a minha raiva nela! “Querida, eu estava nervoso. Não leve isso a sério, certo? Mas espero que você não se encontre mais com Juliana. Podemos viver em paz como estávamos há alguns dias. Não é uma boa ideia?”

Mesmo assim, não é motivo para me proibir de ver os meus amigos!

Ao ver a expressão atormentada da mulher, ele logo entendeu que ela não aceitaria as suas condições. Deixe para lá então. Vou permitir que faça o que quiser.

“Sabe de uma coisa? Antes de me divorciar de Cauã, Juliana já estava ciente do nosso relacionamento, mas guardou segredo... Quando eu chorava e ficava triste, era ela quem me confortava, e passava as noites comigo! Morrerei sem ela, sabia? Mas você insiste em romper a nossa amizade!”, Natália relembrou o passado. Ela estava fula da vida, pois Jonas não sabia de tudo isso e não estava considerando.

“Sinto muito, querida... Não deveria ter dado um ultimato. Realmente não sabia que vocês duas tinham passado por tanta coisa juntas. Tenha certeza de que nunca mais vou forçá-la a escolher entre ela e eu”, ele disse, apertando as bochechas dela. Afinal, ele sabia que Natália dava muito valor aos relacionamentos, e ele também não era irracional, e tentou entender a amizade das duas.

Houve uma batida na porta. “Ah, você está aqui! Passei na sua casa mais cedo, mas a empregada disse que você tinha saído. Imaginei que estivesse aqui. Trouxe esta sopa caseira. Beba enquanto está quente. Perderá o sabor se esfriar”, Juliana disse. Ela tinha visto a cabeça de Natália do lado de fora do escritório, mas não percebeu que Jonas estava junto. “Opa! Desculpe pela intromissão! Lembre-se de tomar a sopa enquanto está quente, certo? Vou colocá-la aqui.”

Depois disso, ela rapidamente saiu e fechou a porta.

“Viu, só? Essa é a minha boa amiga! Aquela com a qual você quer que eu corte laços!”, Natália bufou ressentida.

“Juliana?”, uma voz familiar ressoou.

“Ah, que coincidência, Caetano!”, Juliana o cumprimentou.

“Muito obrigada pelo livro. Está livre hoje? Gostaria de convidá-lo para comer algo”, Juliana disse com um sorriso. É um mimo. Afinal, fomos colegas de faculdade.

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