Nunca Atrasado, Nunca Longe romance Capítulo 2607

“É um prazer trabalhar com você.” Caetano estendeu a mão para Juliana, que a apertou prontamente.

“O prazer é meu”, ela respondeu.

Depois de acertarem alguns detalhes sobre a colaboração, Caetano deixou o estúdio fotográfico, confiante de que Juliana seria capaz de cuidar de tudo muito bem.

“Vamos fazer algum marketing, Sra. Veiga?”, um dos jovens funcionários perguntou.

Antes que Juliana pudesse responder, um fotógrafo a interrompeu entusiasmado. “Claro! Deveríamos distribuir alguns panfletos.”

Ela acenou aprovando a ideia. “Certo, então vamos distribuir alguns panfletos. Eu vou pagar o jantar de vocês como agradecimento pela ajuda.”

“Você é muito gentil, Sra. Veiga!” Todos no escritório ficaram animados com o novo projeto.

Juliana sorriu para o grupo empolgado e pegou o celular para fazer uma ligação. “Oi, Sra. Oliveira, vou jantar fora hoje à noite”, disse suavemente, caminhando até a janela.

“Alguém vai te pagar o jantar?”, Daiane perguntou, incisivamente.

“Estou trabalhando até tarde hoje, então...”

A voz de Juliana foi sumindo à medida que ela refletia sobre o que deveria dizer. Ela ainda não estava pronta para contar tudo a Daiane e Lucas.

Do outro lado da linha, Daiane percebeu a hesitação. “Está tudo bem?”

“Estou bem, não se preocupe. Tenho que ir. Nos falamos depois. T-Tchau!”

Daiane olhou apreensiva para o telefone após Juliana desligar. Ela estava preocupada.

Por que ela estava gaguejando? Será que está tudo bem?

A noite estava caindo enquanto a solitária lua subia pelo céu. As luzes dos carros que passavam pela rua quase deserta iluminavam o caminho, enquanto motoristas impacientes corriam para casa.

“Que tal continuarmos amanhã, Sra. Veiga? Está ficando frio, e as pessoas já estão indo embora”, um dos funcionários sugeriu.

Juliana olhou ao redor da rua deserta e pediu para que fossem para casa.

Nenhum deles esperava que o tempo esfriasse tanto.

Depois que todos os outros foram embora, Juliana sentou-se em um banco de pedra ao lado da estrada, olhando pensativa para o monte de panfletos em suas mãos.

“O que está fazendo aqui?” Uma voz soou na fria noite.

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