Nunca Atrasado, Nunca Longe romance Capítulo 406

Ao ver a parte do braço de Vivian ainda com o curativo, o semblante de Felipe tornou-se sombrio. Vivian havia implorado para que Ema pudesse participar do enterro. Essa era a razão pela qual ele permitiu que ela voltasse do exterior. Mas ela infelizmente, não demonstrou nenhum sinal de arrependimento!

Enquanto isso Vivian mantinha suas sobrancelhas franzidas, como se não conseguisse encontrar paz nem mesmo quando estava adormecida. O coração de Felipe doía, enquanto acariciava seu rosto. Nesse momento, Vivian despertou ao sentir um arrepio no rosto. Ela abriu os olhos e viu Felipe diante dela.

Ao acordar de um cochilo rápido e levou um tempo para se livrar de sua confusão mental. Então, lembrou-se de que estava no hospital.

“Por que está aqui?”, disse Vivian, um pouco surpresa com ele.

Felipe apontou para Raquel, que estava dormindo na cama. Ele pegou a pegou pelo braço, que não estava machucado, e a acompanhou para fora do quarto.

“Por que não me contou que algo assim tinha acontecido?”, perguntou Felipe, gentilmente.

Ela respondeu com uma nova pergunta: “Você não estava no evento de lançamento? Por que está aqui?”

De alguma forma, Felipe conseguia entender sua reação. O evento foi transmitido ao vivo pela internet, então ela provavelmente o assistiu pelo celular. Além disso, não me contou o que aconteceu esta manhã, então acho que ela está com raiva de mim...

“Evelyn e eu estávamos juntos no evento, pois faz parte do nosso trabalho. Não pense nada de errado sobre isso, tudo bem?”, explicou Felipe, com um tom gentil para confortá-la.

“Eu sei”, respondeu Vivian, de forma curta. Ela estava ciente de que não tinha motivo para ficar brava. No fim das contas, e também não poderia proibi-lo de ver aquela mulher.

Ele assumiu que ela finalmente havia refletido sobre as coisas, então mudou de assunto. “Seu braço... ainda dói?”

“Está melhorando.” Ela se sentiu um pouco melhor ao perceber a preocupação evidente em seu rosto. Então, detalhou tudo o que havia acontecido naquele dia.

....

No escritório de Márcio, na Corporação Norton.

Sentado em frente ao computador, Márcio só podia assistir enquanto as ações da empresa continuavam a cair. Furioso, deixou cair a caneta que estava segurando no chão.

O Grupo Finnor havia se tornado cada vez mais popular recentemente, com sua linha de produtos se expandindo cada vez mais, a ponto de se sobrepor à Corporação Norton em muitos setores empresariais, o que indiretamente causou perdas para eles.

Felipe está me desafiando de propósito? Caramba. Não deveria ter sido tão gentil com ele no passado!

Toc, toc, toc.

“Já disse que agora não! Está me escutando?” Márcio interrompeu rudemente seu assistente. Quem se importa com a aparência dela! Tenho que falar com ela só porque é bonita? Será que Hugo quer perder o emprego?

Enquanto dizia isso, a mulher adentrou o escritório, ignorando a objeção de Hugo.

Os olhos de Márcio se arregalaram quando percebeu quem era. Ele se levantou e perguntou: “Como você voltou?”

“Por que, Sr. Norton... Não sou bem-vinda aqui?” Ao contrário de Márcio, que estava claramente em pânico, a mulher que entrou em seu escritório estava calma e confiante. Ela sentou-se no sofá, sentindo-se confortável.

“O que...” Márcio parou no meio da frase quando percebeu que seu assistente ainda estava por perto. Ele se virou para dar a ordem: “Volte ao trabalho agora.”

O assistente, Hugo, estava curioso para saber a identidade da bela visitante, especialmente por que Márcio parecia tão surpreso ao vê-la. Ela poderia ser a amante do Sr. Norton, pensou. Mas trabalhava para ele há tanto tempo, que sabia quando não era bem-vindo e no que não deveria se intrometer, especialmente quando estava prestes a explodir.

Ao receber a ordem, gaguejou: “S-Sim, Senhor!” Em seguida, saiu rapidamente do local.

Márcio esperou até que Hugo tivesse ido embora antes de correr até a porta. Ele olhou ao redor, certificando-se de que não havia bisbilhoteiros, antes de fechar rapidamente a porta. E então, nervosamente, se aproximou da mulher. “Evelyn, quando você voltou?”