O Amor Anunciado do Herdeiro Indiferente romance Capítulo 140

Guerrero me puxou pelo braço com entusiasmo: "Amor, esse lugar tem uma vibe incrível, não estou mentindo."

"E o cantor do bar é um gato."

Não consegui conter uma risada e olhei para ela de soslaio: "Quão gato? Do tipo que você passaria a noite com ele?"

Guerrero acenou com a mão, despreocupada: "Não tanto, mas sério. Quando estou para baixo, ver um cara bonito sempre melhora meu humor."

Entramos juntas no bar.

Era exatamente como Guerrero tinha descrito: cheio de pessoas, corpos jovens e vibrantes se chocando, exalando a energia da juventude.

As luzes mudavam ao ritmo do DJ.

Dentro do bar, Guerrero estava em seu elemento, me arrastando para dançar loucamente no meio da pista.

Talvez fosse a atmosfera do lugar, mas eu estava realmente curtindo aquele momento com ela.

Mas depois de apenas um pouco de dança, comecei a me sentir exausta, talvez porque a cirurgia que tive após um aborto espontâneo tenha me debilitado. Eu sentia que me cansava facilmente.

Guerrero, no entanto, estava mais animada do que nunca. Acenei para ela, dizendo para não se preocupar comigo e se divertir.

Olhando para os corpos jovens e saudáveis ao redor, senti uma pontada de inveja e prometi a mim mesma que iria começar a frequentar a academia.

"Carlos, para de beber, cara. Você está sofrendo e ela nem está vendo. Larissa Lage já te esqueceu."

Uma voz familiar cortou o barulho do ambiente, deixando-me confusa por um momento, pensando se tinha ouvido errado.

Logo depois, a voz de Marta Cavalcanti chegou aos meus ouvidos novamente.

"Carlos, eu te imploro, para de beber. Olha o estado que você está! Só porque a Larissa Lage quer o divórcio? Você ainda tem a mim."

"Se manda!"

Segui a direção da voz e vi Carlos Rodrigues e Marta Cavalcanti no balcão do bar.

Carlos tinha várias garrafas de bebida à sua frente, parecia ter bebido demais.

O sabor era apenas da base alcoólica misturada com um amargor.

"Larissa, é mesmo você."

Carlos Rodrigues, de repente, me notou e seus olhos se iluminaram de alegria. No segundo seguinte, ele me envolveu num abraço apertado, como se não quiséssemos nos separar.

"Não é uma ilusão, você é real."

O abraço e o cheiro forte de álcool me deixaram extremamente desconfortável, e eu o empurrei imediatamente, mantendo distância.

"Carlos Rodrigues, você bebeu demais."

"Não, eu não bebi," ele disse, sem o brilho habitual, com o rosto marcado pelo odor do álcool, segurando minha mão com firmeza, "Por que você veio aqui? Foi me procurar, não foi?"

Fiz uma expressão de desagrado, mas antes que pudesse responder, Marta Cavalcanti, que nos seguiu, também me viu. Ela se agarrou ao braço de Carlos Rodrigues como se fosse por instinto.

"Larissa Lage, você está nos seguindo, não está?"