O Amor Anunciado do Herdeiro Indiferente romance Capítulo 142

"Carlos, é por causa da Larissa Lage que você está fazendo isso comigo, não é? Meu amor por você não é menor que o dela. Quando você vai enxergar isso?"

"Ela já está grávida de outro, vocês dois traíram seus próprios casamentos e juramentos. Por que ainda querem ficar juntos por causa da responsabilidade?"

"Pare de se enganar."

Marta Cavalcanti falou com tanta dor e angústia, chorando como se seu coração fosse se partir.

Eu simplesmente continuei sentado no bar, assistindo à cena.

Pensando bem, ela e eu éramos bastante parecidos.

Considerando o amor como a coisa mais importante em nossas vidas, pensando que morreríamos sem ele.

Convencendo-nos repetidamente a correr atrás de alguém.

Como um item remarcado na vitrine, não importa o quão barato, aos olhos dos clientes, isso é apenas um produto inferior.

"Solte-me."

Carlos Rodrigues veio até mim com uma expressão sombria, olhando para mim com os olhos vermelhos.

"Larissa, não fique brava, eu já terminei com ela."

"Agora é ela que está me perseguindo."

"Não importa que você esteja grávida de outro, eu não me importo. Desde que você não se divorcie, podemos ser felizes como antes."

Eu o olhei como se estivesse olhando para um louco, sem saber o que dizer por um momento.

Mesmo agora, ele ainda acreditava firmemente que eu o havia traído.

Bem, se não fosse por essa crença, como ele poderia se sentir em pé de igualdade comigo em nosso casamento?

"Então é isso que tinha no bar, nossa Presidente Rodrigues."

Guerrero finalmente terminou de dançar, seu cabelo ainda estava úmido de suor, toda selvagem e cheia de charme.

Ela veio até mim, me abraçou naturalmente e me deu um olhar tranquilizador.

"Eu especialmente reservei dez gatinhos para você."

Não refutei, deixando Carlos Rodrigues e Marta Cavalcanti acreditarem no que quisessem.

Afinal, já não importava.

Então Carlos Rodrigues gritou atrás de mim: "Larissa Lage, eu ainda digo, não vou assinar. Se for para morrer, morreremos no mesmo túmulo."

A voz obsessiva do homem soou como uma maldição, acendendo completamente minha raiva.

Antes que eu pudesse responder, Guerrero explodiu.

"Caramba! Você acha que somos gatos doentes?"

Ela pegou uma garrafa de cerveja da mesa, quebrou-a com força e apontou o caco de vidro para ele.

"Hoje, sua avó, se eu não te transformar em eunuco, eu levo seu sobrenome!"