O Amor Anunciado do Herdeiro Indiferente romance Capítulo 270

Depois que a dor de cabeça aliviou um pouco, de repente me dei conta do quão ferinas foram as minhas palavras...

"Ricardo Rodrigues não me beneficiou em nada. Desde o início, estávamos apenas preocupados com você."

"Eu sei, essa maneira de fazer as coisas não foi a mais agradável para você, fui muito precipitado, não deveria ter invadido a sua privacidade sem sua permissão."

"Não vou mais informar Ricardo Rodrigues sobre a sua situação, mas acho que ambos precisamos de um tempo. Tenho um pouco mais de trabalho na empresa, e você deveria descansar. Vá dormir, descanse."

Após Guerrero dizer isso, ela se virou e deixou o quarto. Não tive tempo de pedir que ficasse, ela já estava entrando no elevador.

"Clap!"

Mordi o lábio, dando a mim mesmo um forte tapa. A dor ardente que se espalhou pelo meu rosto parecia, de alguma forma, me despertar um pouco mais.

"Eu sou mesmo um idiota!" Xinguei a mim mesmo.

Fui para a varanda, mas só vi Guerrero partindo sozinha. Desde o início, Guerrero estava apenas tentando me ajudar. Como pude pensar que ela estava tentando se aproveitar de mim?

Parece que a dor de cabeça anterior me fez perder a razão, mas agora finalmente consegui me acalmar e sem hesitar, corri para fora.

Depois do incidente em Aldeia Damo, Guerrero e eu decidimos compartilhar nossas localizações, permitindo que vissem onde o outro estava a qualquer momento. Vendo a localização dela se movendo no meu celular, sabia para onde Guerrero estava indo.

Olhei para cima e vi uma garota contra a luz. Vestindo um longo vestido preto, com uma jaqueta jeans solta e um par de óculos de sol pendurados no bolso, ela parecia uma heroína dos pampas, surgindo inesperadamente em um momento de crise, irradiando uma energia vibrante e audaciosa.

Antes que eu pudesse recusar sua oferta generosa, ela subiu na mesa e começou a beber vorazmente uma garrafa de vinho recém-aberta. Não só eu, mas todos no local ficaram boquiabertos.

"E então, cumpram sua palavra, deixem-na ir!" Ela jogou a garrafa vazia no chão com um estalo, limpou a boca orgulhosamente e falou.

Alguns ainda hesitavam, como se quisessem voltar atrás em sua palavra, mas no segundo seguinte, ela agarrou minha mão e, com uma força crescente, começou a correr, me arrastando para fora do bar.

As pessoas nos seguiam de perto, gritando: "Parem, não corram!"