O Amor Anunciado do Herdeiro Indiferente romance Capítulo 297

O carro logo chegou à porta do hotel onde estávamos hospedados. Depois de mais de quatro horas, ao voltar para cá, a festa com fogueira já havia terminado. O país H e o nosso estão separados por um hemisfério inteiro, o fuso horário de lá é muito mais avançado que o nosso. Quando lá ainda é outono, aqui já entramos no início do inverno. A Ílha de Amor tem um relevo baixo, sem altitudes elevadas, até mesmo uma pequena colina é extremamente rara. Devido à sua latitude mais alta, aqui neva várias vezes ao ano, atraindo turistas. Talvez este ano, influenciado por várias ondas de frio, a temporada de neve parece ter chegado mais cedo, e o clima está especialmente frio comparado aos anos anteriores.

"Está nevando!" Ao sair do carro, cuidadosamente segurei um floco de neve hexagonal que caía do céu, já envolvido pela brancura ao meu redor. A lua já havia se posto e o céu estava escuro, as luzes da porta do hotel piscavam sobre os degraus e caminhos de areia e pedra cobertos pela neve fresca. Durante a viagem de carro, estive ocupado anotando coisas, sem abrir a janela para perceber essa bela paisagem de neve. Crescendo no sul, raramente vi neve. Parece que toda criança do sul sonha em brincar de guerra de neve até se cansar. Olhando essa paisagem de neve encantadora, um lampejo de surpresa brilhou em meus olhos, profundamente atraído pela cena diante de mim.

No segundo seguinte, um grupo de amigos correu até nós: "Presidente Rodrigues, Larissa, onde vocês estavam?" Guerrero acenou, cobrindo a boca com as mãos em forma de megafone, nos chamando. Só então percebi que todos já haviam trocado para roupas de neve. Guerrero estava vestida com um grande casaco de lã preto, com finos pelos negros sobre o colarinho, movendo-se sem vento. Em volta do seu pescoço, havia um cachecol de seda vermelha bordada, que ela comprou durante nossa viagem ao Amazonas. Vendo todos vestidos tão agasalhados, só então percebi que ainda estava com um suéter de seda azul claro que usei durante o dia.

Uma brisa do noroeste soprou, como um bêbado, vagando pela vasta pradaria, por todos os quartos da pequena cidade, ofegando cansado. Involuntariamente, tremi de frio, encolhendo-me instintivamente e esfregando os braços para gerar um pouco de calor: "Larissa, volte e troque de roupa, logo mais terá o show de fogos de artifício!" Guerrero, animada, puxou minha mão, o calor de suas luvas de lã se espalhando. Não esperava que o hotel tivesse organizado um programa tão empolgante. Meu ânimo cresceu, e a tristeza de ter falhado no trabalho pareceu evaporar de repente.

Corri de volta para o hotel, onde minhas malas continham roupas que havia preparado especialmente para essa viagem na neve. Depois de me trocar, exatamente pela janela do hotel refletiam-se os fogos de artifício explodindo no céu. Já havia começado! Corri para baixo um pouco apressada. Guerrero, que não parava de mandar mensagens me apressando, assim que me viu na porta, me puxou de volta para a multidão: "Você perdeu a festa com fogueira, mas desta vez definitivamente não pode perder o show de fogos de artifício!" Guerrero não sabia o que eu tinha ido fazer, mas não fez nenhuma pergunta ou repreensão. De mãos dadas com ela, voltamos para a multidão.

"Boom!" Uma bela trajetória subiu aos céus, explodindo em um céu noturno escuro com flores coloridas e espetaculares: "Uau! Isso é tão lindo!"