O Amor Anunciado do Herdeiro Indiferente romance Capítulo 368

Nós chegamos ao final deste corredor.

"Diretor Lucas, o que o traz aqui com tanto prestígio?"

Virando à esquerda para um escritório, vários médicos, ao verem Lucas Serra, imediatamente se levantaram de suas estações de trabalho, cumprimentando-o com muito respeito.

"Não se preocupem. Preparem para mim um uniforme de trabalho e uma injeção antialérgica."

Lucas Serra acenou para que os médicos se sentassem novamente, e então emitiu suas ordens de forma concisa.

Observando sua postura, seria ele quem examinaria Guerrero?

Eu e Guerrero trocamos olhares e não conseguimos evitar uma risada abafada. Apesar de ela parecer agora um personagem saído diretamente de um conto de fadas, o amor, quando chega, realmente não pode ser barrado...

Guerrero pensava o mesmo, e imediatamente começou a protestar em pânico: "Não precisa, realmente, é um incômodo demais para você, eu... eu... qualquer médico serve..."

Ela rapidamente fez um gesto de rejeição.

Provavelmente estava preocupada em expor seu rosto constantemente na frente dele, o que destruiria completamente a imagem que havia criado de si mesma?

"Essa sua alergia é bastante complicada, provavelmente você nunca teve uma alergia antes. Foi o gatinho que eu te dei que causou isso, então eu me sinto responsável. Se você não quer ficar com cicatrizes, é melhor fazer o que eu digo."

O tom de Lucas Serra era ansioso, mas ainda mantinha uma dignidade, suavidade e cortesia que me fizeram admirá-lo por um momento.

Ao ouvir essas palavras, o rosto de Guerrero pareceu ficar ainda mais vermelho, não sei se pela piora da alergia ou pelos sentimentos que brotavam em seu coração.

"Tá bom, tá bom, não precisa mais recusar. Vamos para a sala de exame, senão como vai ficar esse seu belo rosto se formarem cicatrizes?"

Como a melhor amiga e maior apoiadora, apressei Guerrero em direção a ele.

A distância entre ela e Lucas Serra de repente se tornou muito menor.

Estranho, era só para ela fazer um exame, mas vendo as costas dos dois juntos, parecia haver um ar de cerimônia antiga de casamento.

Rapidamente sacudi a cabeça, tentando me trazer de volta à realidade.

Guerrero realmente tinha o dom de desviar minha atenção.

"Pequenino, eu não sou sua mãe."

Eu rapidamente tentei me desvencilhar.

Mas o menino não me soltava, agarrando firmemente minha perna.

"Mamãe, mamãe..."

Quando eu estava completamente sem saber o que fazer, uma mulher mais velha correu até nós e puxou o menino.

"Meu pequeno senhor, como você pode sair correndo por aí? E se você se perdesse, como eu explicaria isso?"

Eu olhei para a mulher de cima a baixo.

Suas feições mostravam várias linhas de expressão profundas e seus cabelos já estavam embranquecidos, parecendo não ser a mãe biológica da criança.

Cautelosamente perguntei: "Ele é seu filho?"