O Amor Louco, Mas O Melhor romance Capítulo 115

Após sua saída, Rita digitou a senha, entrou e viu Heliâna alimentando o gato com ração enlatada: "Gaetano estava logo na porta agora há pouco."

"Com o quê ele enlouqueceu desta vez?"

Heliâna, movendo-se lentamente e apoiando-se na parede para descansar um pouco, explicou: "Encontramos o Miguel."

Ao ouvir o nome de Miguel, Rita de repente entendeu por que Gaetano ficara furioso. Miguel era, sem dúvida, o rival mais poderoso de Gaetano pelo afeto de Heliâna.

"O que Miguel disse?"

"Nada" - Heliâna balançou a cabeça.

Rita suspirou com desaprovação: "Eu até estava ao seu lado, mas o fato de ele ter ido estudar no exterior sem dizer nada me fez perder o respeito."

Miguel e Heliâna se conheceram por meio de um programa universitário, e Miguel se apaixonou por Heliâna à primeira vista, perseguindo-a desde então.

Miguel era impecável, um verdadeiro cavalheiro, do tipo que naturalmente fazia o coração bater mais rápido.

Rita já os tinha visto juntos algumas vezes e sempre achou que eles eram o casal perfeito, que acabariam juntos.

No entanto, Heliâna nunca dizia sim e, quando Rita perguntava o motivo, ela nunca dava uma razão clara.

Somente mais tarde Rita ouviu Heliâna dizer que havia concordado em ficar com Miguel após a formatura e, naquele momento, Rita ficou feliz por Heliâna estar se libertando da sombra que Gaetano havia lançado sobre ela.

Para Heliâna, no entanto, estudar no exterior parecia ser uma boa oportunidade para Miguel.

Rita, um pouco confusa, comentou: "Heliâna, às vezes eu realmente não entendo você".

"Você não gosta do Miguel?"

Heliâna hesitou antes de negar firmemente. Miguel e Gaetano eram diferentes; Miguel era tão atencioso que ela encontrava difícil recusá-lo.

Ele era bom, tão bom que ela sentia que deveria dar-lhe uma chance.

Rita, baixinho, disse: "Acho que você ficou assustada com Gaetano."

Miguel era o mais adequado para Heliâna que Rita já tinha visto: bom status familiar, boa aparência, personalidade amável, sempre atencioso.

Mas o pior foi ele ter ido para o exterior sem dizer nada. Caso contrário, Heliâna provavelmente estaria com ele agora.

Alice, ao vê-la retornar com frequência, perguntou: "Como vai o trabalho?"

"Eu pedi demissão, planejo abrir meu próprio escritório de advocacia" - Heliâna não escondeu.

"O que houve? Alguém te incomodou lá?"

"Não, apenas a carga horária era muito extensa."

"Bem, ter seu próprio escritório de advocacia é mais relaxante." - Mal Alice terminou de falar, a campainha tocou, e ela se apressou em atender.

Heliâna mordeu um pedaço de maçã e ouviu a voz de Alice: "Gaetano, entre. Heliâna acabou de chegar, eu estava pensando em te ligar para vir jantar."

Heliâna parou por um momento, ouvindo os passos e, inconscientemente, olhou na direção deles. O homem estava vestindo um sobretudo preto, com a gola erguida até a metade do pescoço, as linhas de sua mandíbula bem definidas.

Seu olhar escuro fixou-se nela, imóvel.

Alice chamou: "Venha a sentar-se, vou cortar mais algumas frutas".

Gaetano avançou com passos largos e se sentou ao lado de Heliâna. No segundo seguinte, ele pegou uma almofada e a colocou atrás dela, perguntando baixinho: "Está melhor assim?"