O Amor Louco, Mas O Melhor romance Capítulo 187

Se fosse outra pessoa dizendo isso, ele certamente teria lançado um soco.

Diego soltou um "Ah?" surpreso, e no segundo seguinte, rapidamente recuou alguns passos, dizendo com um sorriso forçado: "Cof, que coincidência."

"Eu tenho outro compromisso, então vou indo."

Ele realmente tinha coragem, ao ponto de Gaetano levar Heliâna para ver o ex-namorado da faculdade dela, um assunto sobre o qual ele sabia, mas nunca havia prestado muita atenção em quem era.

Ele até pensou... pensou que Gaetano já tinha "resolvido" isso secretamente.

Surpreendentemente, ele era bastante generoso, permitindo que o rival amoroso ainda pudesse realizar concertos.

Talentoso e bonito, e com o filtro da universidade, ele não temia que Heliâna pudesse se apaixonar novamente?

Gaetano olhou para os ingressos do show sobre a mesa, seus olhos gradualmente se estreitaram até formar uma linha fina, antes de finalmente jogá-los na lixeira.

Por volta das três ou quatro da tarde, Heliâna recebeu uma ligação de um cliente que havia conhecido em Cidade C, informando sobre um desacordo comercial em Cidade F, e esperava que ela pudesse ir até lá.

Pensando que Cidade F não era tão longe, ela aceitou o pedido e comprou uma passagem para o voo da manhã seguinte, arrumando suas coisas básicas assim que chegou em casa.

Quando Rita ligou, ela acabara de terminar de arrumar: "O que houve?"

"Heliâna, venha jantar na minha casa. Minha mãe preparou várias comidas deliciosas, incluindo o seu esparguete favorito."

Heliâna pensou que ainda não havia visitado durante o ano novo e respondeu: "Certo, estarei aí em breve."

Depois de desligar o telefone, ela enviou uma mensagem para Gaetano avisando que não jantaria em casa.

Como ela não voltaria para casa para jantar, Sr. Bento, que geralmente saía mais cedo do trabalho, chegou uma ou duas horas mais tarde, encontrando a casa escura e com um ar frio e desolador, claramente sem Heliâna.

Se ela estivesse em casa, as luzes da sala de estar e do escritório certamente estariam acesas.

Chutando levemente os dois gatos que se esfregavam em seus pés, ele murmurou baixinho: "Inúteis, nem mesmo vocês conseguem trazê-la de volta."

Ao abrir a porta do quarto, ele viu a mala no canto, parou por um momento com uma expressão franzida, trocou para roupas de casa e sentou-se no sofá por meia hora.

Gaetano baixou os olhos, sua voz reprimida ao extremo: "Por que arrumou a mala?"

"Vou a Cidade F a trabalho." - Heliâna não pretendia esconder dele, mesmo que não dissesse, ele descobriria.

"O Miguel fará um concerto amanhã na Cidade F. Por coincidência, você vai lá a negócios amanhã?" - Gaetano falou friamente.

Ao ouvir isso, Heliâna franziu a testa, respondendo friamente: "Não tenho absolutamente nenhuma ideia sobre o concerto dele amanhã. Eu já falei, vou para a Cidade F por questões de trabalho."

"Você não pode ir." - O tom frio de Gaetano carregava um certo grau de obsessão.

Era impossível para Heliâna não ir. O cancelamento provisório de contrato era um tabu no setor. Se a notícia se espalhasse, nenhum cliente voltaria a confiar no seu escritório de advocacia.

Ela se conteve para não o provocar: "Isso é impossível. Se você não confia, pode vir comigo." Após dizer isso, ela se dirigiu ao quarto, a porta tremendo levemente com um som de "bang" ao fechar.

Evidentemente, ela estava furiosa.

No banheiro, o reflexo da mulher no espelho tinha a ponta do nariz levemente vermelha, ela baixou a cabeça em silêncio enquanto escovava os dentes, e logo depois, passos se aproximaram.