Ela morava aqui há muitos anos e conhecia muitas pessoas.
Desde pequena, era vista como o exemplo a ser seguido, sempre obediente e com ótimos resultados nos estudos, então, inconscientemente, ela se comportava de forma mais polida quando saía de casa.
Gaetano a abraçou, encostado na porta do carro, observando o constrangimento sutil em seu rosto, com um sorriso nos lábios, ele provocou: "Me dê um beijo."
Heliâna olhou ao redor, deu um tapinha no ombro do homem, irritada, disse: "Gaetano!"
"Me dê um beijo ou diga que você gosta de mim." Gaetano a observava calmamente, sem pressa, apenas esperando.
Para ele, qualquer resposta seria satisfatória.
Nesse momento, vozes ao longe começaram a se aproximar, e Heliâna ficou visivelmente mais corada, apertando os dentes, disse: "Eu gosto de você."
Com uma expressão de quem saiu vitorioso, no segundo seguinte, ele a beijou nos lábios, dizendo em tom baixo: "Não fique zangada, logo você não terá que me ver."
Ele a colocou no chão cuidadosamente, ajudando-a a arrumar a roupa. Nisso, algumas pessoas se aproximaram, e uma mulher de meia-idade com cabelos cacheados disse: "Heliâna."
Heliâna acenou com a cabeça, educadamente, "Sra. Figueiredo."
"A última vez que te vi, pensei que estava enganada, esse é seu namorado?" Era comum que os mais velhos perguntassem sobre essas questões relacionadas à idade.
Heliâna estava prestes a acenar com a cabeça quando Gaetano interveio: "Sou o marido dela."
Heliâna: "......"
Sra. Figueiredo riu: "Que casal lindo, Heliâna sempre foi mais madura e estudiosa desde pequena, e agora encontrou um marido tão bom."
"Onde você trabalha?"
"Grupo Bento."
"É mesmo? O salário no Grupo Bento deve ser muito bom, não é?"
"Sim."
De repente, Sra. Figueiredo ficou um pouco sem graça e disse: "Heliâna, você sabe que a nossa filha também é boa nos estudos, você poderia ajudá-la a conseguir uma recomendação para entrar no Grupo Bento?"
Heliâna certamente não concordaria, mas Gaetano respondeu com um "sim", "Envie o currículo para Heliâna."
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