O Amor Louco, Mas O Melhor romance Capítulo 295

Sobre O Amor Louco, Mas O Melhor - Capítulo 295

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Heliâna jamais mentiria, mas mesmo assim não delatou Gaetano, dizendo simplesmente: "Foi assim que eu subi."

O diretor pedagógico, sem palavras, vendo que ela não diria mais nada, assumiu que fora ela e a repreendeu: "As flores da escola não devem ser colhidas, por mais bonitas que sejam, ficam mais belas nas árvores. Desta vez passa, mas se acontecer novamente, chamaremos seus pais."

Heliâna ficou com o nariz levemente vermelho, mas não se sentiu injustiçada, era a primeira vez que recebia uma bronca. "Está bem."

Ao final da aula de educação física, Gaetano voltou para a sala e encontrou Heliâna chorando sobre a mesa. Ele imediatamente perguntou: "O que aconteceu? Quem te incomodou?"

Heliâna o ignorou, e Gaetano ficou ainda mais preocupado. "O que foi?"

Heliâna sentiu-se ainda mais injustiçada, as lágrimas caíam uma após a outra, até que, com pesar, estendeu a mão e devolveu a flor a ele.

"Eu te deixei irritada? Não chore, se te deixei irritada, pode me bater." Gaetano se aproximou e disse.

Heliâna continuou sem lhe dar atenção, assoou o nariz e, após algum tempo, finalmente se acalmou, pegando de volta a flor que tinha devolvido.

Ela havia sido repreendida e não podia devolver a flor a Gaetano.

...

A voz profunda do homem a trouxe de volta à realidade. "O que foi?"

Heliâna voltou a si, aconchegando-se novamente no sofá, e levantou a cabeça para perguntar: "Você se lembra da flor de magnólia que colhemos no ensino médio?"

Gaetano assentiu, sentando ao seu lado, e murmurou: "Por que está zangada comigo?"

Ela havia lhe lançado um olhar feliz no segundo período, e em apenas quinze minutos estava chorando.

"O diretor encontrou a flor na minha gaveta e me repreendeu." Heliâna lembrou-se daquele momento de injustiça, mas de repente não sentia mais nada.

Gaetano franzia a testa, demorando um pouco para relaxar. Ele abriu a boca, como se quisesse dizer algo, mas não conseguiu.

Parecia que toda vez que tentava fazer Heliâna feliz, acabava deixando-a infeliz, o que o deixava desanimado.

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