O Amor Louco, Mas O Melhor romance Capítulo 323

Saindo do pequeno templo iluminado, Diego olhou para o homem ao seu lado, hesitou por um momento e, não conseguindo se conter, disse: "Gaetano, você... você ama tanto assim a Heliâna?"

Para ele, com uma mentalidade de pessoa comum, era incompreensível como alguém poderia dar até mesmo a própria vida por outra pessoa. Em um relacionamento, o normal seria amar-se primeiro para depois amar o outro, caso contrário, não duraria.

"Você não pode se amar primeiro?" Ele disse, um tanto irritado no final. Como irmão de Gaetano, ele definitivamente queria que ele cuidasse de si mesmo em primeiro lugar.

Gaetano tirou um doce "Balas de Leite Kids" do bolso, desembrulhou e, com uma voz grave, disse: "Eu só preciso que Heliâna me ame."

Ele não tinha a intenção de amar a si mesmo, apenas o amor de Heliâna o fazia se sentir vivo. Amar a si mesmo? Ele já deveria estar morto.

Diego ficou sem palavras. Ele estendeu a mão para pegar um doce no bolso de Gaetano, desembrulhou um e colocou na boca, "A força do amor à primeira vista é realmente grande, mas Heliâna estar com você também a faz sofrer."

Não importa quão bom Gaetano fosse, se Heliâna não gostasse dele, seria um sofrimento para ela.

Gaetano disse friamente: "Não foi amor à primeira vista."

Ao ouvir que havia mais na história que ele não sabia, Diego perguntou curioso: "Então, o que foi?"

"Eu pensei que era por causa daquela nota de dez reais? Você está brincando comigo? Diga-me, então, por quê!"

Gaetano não respondeu, olhou fixamente para o local do incensário, um pouco distraído, e depois disse: "No verão após a formatura do ensino fundamental, Luís Martins me chamou de monstro, disse que eu era doente."

Diego, surpreso com a lembrança, exclamou: "Roger disse que alguém fez Luís chorar, essa pessoa era Heliâna?"

Vendo que ele não negou, Diego disse incrédulo: "Heliâna conseguiu fazer alguém chorar? Você tem certeza que não viu errado? Heliâna é tão gentil, como poderia xingar alguém?"

"Mesmo que ela se transformasse em cinzas, eu a reconheceria."

"Não se preocupe, eu não tenho intenções com Heliâna, eu estou interessado na Rita, você pode me ajudar?"

Diego estava sem soluções para Rita, enviar presentes, ela não queria, e no dia seguinte, eles acabavam no lixo. Como Gaetano, Rita o mandaria diretamente para a delegacia, ou até mesmo para o hospital psiquiátrico.

Se não fosse por ter um pouco de dinheiro, provavelmente já teria sido preso.

Gaetano não o ajudaria, se houvesse algum problema, Heliâna ficaria chateada com ele, ele não queria incomodá-la, "Boa sorte."

Um homem que nunca acreditou em deuses ou budas, com as mãos segurando o incenso aceso, ajoelhado sobre o tapete de oração, com o corpo ereto, começou lentamente a se inclinar até que a testa quase tocasse o chão.

Prostrando-se três vezes.

A sinceridade que todos ao redor podiam ver, quanto mais a imagem de Buda acima. Diego estava com os sentimentos complexos, mas sem a insatisfação anterior, Heliâna merecia ser tratada assim por Gaetano, mesmo sem terem se encontrado antes, ela havia dado amor a Gaetano.