O Amor Louco, Mas O Melhor romance Capítulo 325

No aquário, um longo túnel de vidro cercado por diversos tipos de peixes coloridos. Heliâna sacou o celular e tirou uma foto, quando um espetinho de frutas cristalizadas foi levado à sua boca.

Ela mordeu um pedaço, e no segundo seguinte, pelo canto do olho, viu Gaetano fazer o mesmo.

Um homem de 29 anos, mas com a vivacidade de um jovem de 18, exuberante.

As frutas cristalizadas tinham sementes, ela procurou um papel na bolsa, cuspiu nele e, sem pensar, estendeu-o a Gaetano, sugerindo que fizesse o mesmo.

Os olhos de Gaetano eram de um tom profundo, ele demorou a reagir. Heliâna sussurrou: "Você engoliu?"

Gaetano pegou o papel dela, cuspiu nele e jogou no lixo mais próximo, beijando inesperadamente a bochecha de Heliâna.

Seus olhos brilhavam sem um traço de sombra.

Como ela poderia... ser tão adorável para ele.

Heliâna seguiu em frente em silêncio, seus passos eram difíceis, claramente um pouco tímida, esperando que ele a alcançasse.

Tiveram sorte. Chegaram a tempo para a última apresentação dos golfinhos, ficando do lado de fora da grade enquanto os animais saltavam e giravam sem parar.

Era a primeira vez que Heliâna assistia, e ela estava fascinada. Ao virar a cabeça acidentalmente, viu-se no vídeo que Gaetano gravava com o celular.

Por um momento, ela sentiu como se, aos olhos de Gaetano, fosse ela quem estivesse se apresentando como os golfinhos.

Um sorriso brincava em seu rosto enquanto ela fazia um gesto de tesoura para ele.

Surpreso com sua colaboração, Gaetano, que era habilidoso em capturar momentos, ficou estupefato por alguns segundos. Recuperando-se, virou a câmera para si e puxou Heliâna para dentro do quadro.

O celular continuava a gravar.

Ele olhou para a tela e disse: "Heliâna."

Ela não respondeu, mas, ao ouvir os aplausos, beijou sua bochecha e então fingiu estar interessada no show dos golfinhos como se nada tivesse acontecido.

Ela tinha sido clara o suficiente.

Um golfinho saltou em direção a Heliâna, tocando sua bochecha levemente. Ela riu com surpresa e, instintivamente, compartilhou sua alegria com Gaetano: "Gaetano, ele me beijou."

Gaetano levantou a mão para limpar a bochecha dela, tentando manter a seriedade: "Saliva de golfinho é nojenta."

Heliâna: "…"

Rita: "Hahaha, vou morrer de rir. Gaetano realmente é único, até com golfinhos ele sente ciúmes."

Não era a primeira vez que ele agia assim.

Desde o ensino médio.

Houve dias em que, se você não passasse perto dele, ele ameaçava os colegas de classe ao seu lado para não deixarem você passar.

Quem mais faria algo assim?

Ele só queria que você falasse com ele.

Naquela época, era difícil acreditar que alguém pudesse gostar de outra pessoa por tantos anos. Um ou dois anos já seriam suficientes para esquecer.

Mas a nossa Heliâna é tão excepcional que ninguém pode substituí-la, então é compreensível que ele pense nela por tantos anos.

Quando Heliâna estava prestes a responder, viu uma nova mensagem dela: "Vocês estão planejando ter filhos?"

Heliâna ficou surpresa por um momento, ainda sem responder, quando Gaetano saiu da cozinha. Ela instintivamente desligou o celular.