O Amor Perdido romance Capítulo 422

"Vamos, vamos trabalhar."

Marvin ouviu Credence através do vídeo de vigilância. Ele chutou Jonathan, que ainda estava tagarelando. Ele rapidamente desligou as imagens de vigilância e guardou o telefone no bolso. Uma intensa intenção de matar estava subindo de seu coração. Suas veias começaram a saltar de suas têmporas.

Leilani os havia enganado nos últimos três meses. Com base em quão bem ele conhecia Credence quando decidiu fazer um movimento, então ele definitivamente faria Leilani sofrer uma vida pior que a morte.

Jonathan não conseguia acompanhar o ritmo de Marvin. Então ele decidiu ficar no lugar, elevou os olhos e sorriu. "Marv, vou deixar a questão de nocautear Leilani para você. Acho que vou ficar de fora dessa."

"Foda-se!"

Marvin estava chateado. Ele não tinha mais vontade de falar com aquele idiota. Ele saiu com uma cara séria para a ala VIP ao lado. Ele e Credence trocaram um olhar conhecedor. Ele rapidamente se virou para as costas de Leilani, levantou o braço e deu um golpe sólido no pescoço dela.

Ela engasgou. "Ah..."

Leilani estava olhando para Dorothy, que estava na cama do hospital e sussurrava palavras insinceras de preocupação. De repente, ela foi atingida no pescoço. Depois de soltar um suspiro, ela gentilmente caiu no chão e desmaiou.

Credence olhou para baixo e olhou para Leilani, agora inconsciente. Credence zombou. "Marvin, arraste-a para o laboratório e comece a fazer um exame de sangue. Conversaremos mais depois que recebermos os resultados."

"Tudo bem."

Marvin assentiu, curvou-se e agarrou o colarinho de Leilani. Ele facilmente a arrastou para fora da enfermaria como uma águia com sua presa. Ele entrou no elevador com Jonathan, que estava esperando no corredor. Eles então foram para o laboratório no segundo andar.

Eles tinham arranjado um médico para estar lá.

Dorothy, que ainda estava inconsciente na cama do hospital, não estava completamente ciente de tudo o que aconteceu.

Fazia mais de 12 horas desde que ela caiu inconsciente. Seus olhos ainda estavam fechados e seu rosto ainda estava pálido. Não havia sinais de ela acordar tão cedo.

As pálpebras de Credence se contraíram. Ele girou as rodas de sua cadeira de rodas e se aproximou da cama. Ele se serviu de um copo de água, mas não bebeu. Em vez disso, ele pegou uma colher, pegou um pouco de água e lentamente a levou aos lábios de Dorothy. Ele gentilmente abriu os lábios apertados dela e a alimentou com um pouco de água.

No entanto, Dorothy ainda estava inconsciente e não conseguia engolir. A água em sua boca gradualmente fluiu dos cantos de seus lábios.

Quando ele teve um vislumbre da água vazando dos cantos de seus lábios, Credence percebeu que esta não era uma maneira eficaz de alimentá-la.

Ele calmamente franziu os lábios e tomou um gole de água. Ele se aproximou dos lábios de Dorothy e, usando a língua, abriu os lábios dela. Ele então lentamente alimentou a água em sua garganta.

Ele começou a alimentar Dorothy com mais alguns goles de água. Ele continuou fazendo isso até que alguma cor retornou aos lábios secos dela.

Credence colocou a xícara de volta na mesa de cabeceira e descansou os dedos finos em seus lábios macios. Os calos ligeiramente ásperos em seu polegar acariciaram suavemente seus lábios. "Querida, você pode acordar? Belle precisa de você, seu filho precisa de você, e eu... preciso de você também!"

Sua voz sombria era uma mistura de culpa e remorso inexplicável. Sua voz suave ecoou no ar por toda a ala silenciosa.

No entanto, depois de esperar por um longo tempo, ele ainda não obteve uma resposta dela. O único som que ele ouviu foi o som baixo e farfalhante do vento vindo pela abertura da janela.