O Amor Perdido romance Capítulo 47

Credence era implacável com as mulheres com quem não se importava. Suas palavras eram afiadas como uma lâmina e feriam o coração de Germaine.

"Você..."

Germaine ficou pálida e seus lábios vermelhos tremeram, segurando-se para não dizer nada.

Daquela vez, ela tinha comprado uma passagem de avião e voltado para casa escondida. Se Gordan soubesse, ele a puniria de forma severa. Ele poderia proibi-la de entrar em Talco por mais vinte anos.

Se ela não pudesse ver Jeremy por tanto tempo, morreria.

Além disso, se Jeremy descobrisse, evitaria encontrá-la e se afastaria ainda mais dela. Ele não lhe daria chance de vê-lo, abraçá-lo ou desejá-lo.

O fato de não poder ver Jeremy era suficiente para fazer Germaine se sentir péssima!

"Você ganhou!"

Germaine ficou com raiva por ter sido desmascarada por Credence, mas não podia fazer nada.

"Saia."

Ele ordenou a Germaine com frieza.

Germaine lançou a Dorothy um olhar que dizia "Fique bem" e saiu.

"O-o que você pretende com isso?"

Então, percebeu que uma parte dura do homem cutucava seu abdômen. Dorothy abaixou a cabeça com tanto medo que congelou.

Ele não faria aquilo com ela ali, faria?

Dorothy tremia inteira ao tentar se livrar das garras de Credence. Quando mexeu os pés, estava tão nervosa que quase tropeçou para frente.

Seu corpo de repente foi erguido no ar.

Credence a segurou a tempo.

Ele levou Dorothy de volta para a cama com firmeza. No momento em que se inclinou e olhou para baixo, vislumbrou duas saliências em seu decote.

Sua expressão foi relaxando aos poucos e a raiva se transformou em desejo.

Ele pressionou o corpo contra o dela e sussurrou: "Eu quero você!"

Ao dizer aquilo, seu olhar se tornou ardente e a respiração também quente. Contemplou o nariz, lábios e queixo de Dorothy, seu pescoço delicado e, finalmente, os seios...

Dorothy não pensava que aquele homem fosse tão desavergonhado. O decote de seu pijama quase cobriu o rosto bonito dele. Quando ela baixou o olhar, parecia que ele estava grudado em seus seios e os mordia apaixonadamente.

Dorothy passou de pálida a vermelha.

"Não! Me solta!"

Dorothy não podia aceitar que aquele homem, que havia sido rude com ela, fingisse que nada havia acontecido e a segurasse na cama para fazer sexo...

Ela torceu o corpo embaixo dele. Ela estava com tanta raiva que sua voz ficou rouca, "Cretino! Sempre que quiser fazer isso, eu tenho que aceitar? Por quê? O que acha que eu sou? Não sou uma prostituta. Também posso não estar com vontade e não querer. Não quero fazer isso de jeito nenhum, e não quero fazer isso com você. Levante-se e não me toque!"

Se ele quisesse beijá-la, ela o morderia e beliscaria!

Com toda força!

Ela enfiou as unhas longas e afiadas nos braços fortes dele...

No entanto, os músculos daquele idiota eram duros e os dedos dela é que doíam.

"Não faça barulho!"

Mesmo depois de várias tentativas, Credence não conseguiu satisfazer seus desejos. Ficou com raiva. Ergueu o queixo dela com uma das mãos e a encarou com frieza.

Quando viu o rosto pálido de Dorothy e seu olhar de pânico, seu coração amoleceu. Fez o possível para conter sua impaciência. Beijou os lábios pálidos dela com delicadeza.

Ele nunca havia demonstrado tanta gentileza com Dorothy nos últimos quatro anos.

Como se tivesse tomado um choque, Dorothy sentiu os olhos embaçarem. Aos poucos, seu corpo relaxou e ela não pôde mais resistir aos beijos dele.

De repente, seu corpo estremeceu e seus olhos se abriram. Ela suava frio.

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